i) O pão usado quando o Senhor instituiu a Ceia era certamente pão asmo (sem fermento), pois a Ceia foi instituída durante a celebração da Páscoa, e nesta festa não era permitido aos judeus comerem pão com fermento.
ii) O fermento é um símbolo muito claro do pecado na Bíblia — teríamos coragem de usar na Ceia um pão que tem uma figura do pecado na sua composição?
Baseado nos argumentos acima, poderíamos concordar que é necessário usar pão sem fermento na Ceia. Mas quando voltamos para a Palavra de Deus percebemos que esta preocupação (legítima e sincera, repito) é infundada; é ir além do que está escrito, e preocupar com algo que não preocupa o Senhor. Veja os detalhes deste assunto na Bíblia.
i) A palavra grega azumos ocorre nove vezes no Novo Testamento: Mateus 26:17; Marcos 14:1, 12; Lucas 22:1, 7; Atos 12:3; 20:6; I Coríntios 5:7, 8. Em todas estas referências o contexto é a Festa dos Pães Asmos (quer literalmente, quer figurativamente como em I Coríntios 5), nunca a Ceia.
ii) Todas as vezes que lemos do pão usado na Ceia, a palavra usada na Bíblia é artos, que simplesmente quer dizer “pão”.
Sem querer complicar o assunto, temos que encarar este fato: quando o Espírito Santo inspirou Mateus, Marcos, Lucas e Paulo a escrever sobre a Ceia, Ele, na Sua sabedoria divina, os guiou a escrever sobre o pão usando a palavra comum (artos), e não usando a palavra que descreve um pão sem fermento (azumos). Se fosse necessário usar pão sem fermento na Ceia, Ele teria escrito isto na Sua Palavra. Como Ele não o fez, entendemos que o tipo de pão usado não é importante.
Sem querer complicar o assunto, temos que encarar este fato: quando o Espírito Santo inspirou Mateus, Marcos, Lucas e Paulo a escrever sobre a Ceia, Ele, na Sua sabedoria divina, os guiou a escrever sobre o pão usando a palavra comum (artos), e não usando a palavra que descreve um pão sem fermento (azumos). Se fosse necessário usar pão sem fermento na Ceia, Ele teria escrito isto na Sua Palavra. Como Ele não o fez, entendemos que o tipo de pão usado não é importante.
© W. J. Watterson