O passado (At 15:8) — aptidão
Quando Deus salvou os gentios na casa de Cornélio, Pedro disse que “Deus lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé”. Ao lhes dar o Espírito Santo, Deus reconhecia publicamente, perante o preconceito judaico, que os gentios estavam aptos a servir ao Deus de Israel.Sendo salvo, posso olhar para trás, para o dia da conversão, e agradecer a Deus por ter me dado o direito e a aptidão necessários para servi-lO. De servo do pecado, fui transformado em servo de Deus, e agora estou apto a servir ao Senhor.
O presente (At 13:22) — aspiração
Depois de Saul, o homem segundo coração do povo, Deus apresentou o Seu rei, o homem segundo o Seu coração, Davi, e “deu testemunho, e disse: Achei a Davi, … que executará toda a Minha vontade”. Ao escolher Davi, Deus declarou publicamente que este homem tinha o desejo sincero de fazer toda a vontade de Deus. Ele não era perfeito (o relato da Bíblia deixa isto bem claro), mas o anelo da sua alma, o anseio do seu coração e a aspiração deste servo era fazer toda a vontade de Deus.Tenho o direito de servir a Deus: será que tenho, como Davi, o desejo?
O porvir (Hb 11:4) — aprovação
Depois que Abel morreu, Deus inspirou o escritor da epístola aos Hebreus a registrar o testemunho de Deus quanto aos dons de Abel (isto é, quanto àquilo que Abel ofereceu a Deus). Abel morreu, mas depois de morto, ele ainda fala. Deus publicamente testificou que o sacrifício de Abel, fruto da sua fé, foi aprovado e recebido por Ele.Um dia o Senhor irá avaliar o meu serviço também. Ele, que me deu o direito de servi-lO, que sabe se tenho ou não o desejo de servi-lO, Ele irá dizer se tive ou não discernimento ao servi-lO. Ele provará o serviço que fiz para Ele pelo fogo da Sua Palavra (I Co 3:10-15); qual será o resultado?
Ele me fez apto para este serviço; Ele é a inspiração para a minha fraca aspiração; que Ele possa aprovar o meu e o seu serviço naquele dia, dando testemunho dos nossos dons.
© W. J. Watterson
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