Outro poema antigo (Fevereiro de 1995), baseado em Romanos 7:24-25. Como poema não é grande coisa, e a pobreza da rima chega a ser constrangedora em alguns versos (“entrega” e “trégua”, por exemplo). Decidi publicá-lo mesmo assim, com a expectativa de incentivar algum cristão na sua luta contra a carne. Quantas vezes desanimamos ao perceber a força e insistência da velha natureza, com seu ódio, sua preguiça, sua imoralidade. Quão preciosas as palavras com que Paulo encerra este capítulo: “Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor”.
Miserável homem que sou
Como eu queria ser perfeito!Subir aos ares sem defeito,
Beijar as nuvens com a calma
Que só tem a pura alma!
Como eu queria Te agradar!
Mostrar que já consigo amar
Os que me odeiam, e servir
A todos, sem nada exigir!
Como eu queria…
Mas a carne não se entrega,
Não desiste nem dá trégua
Nesta luta angustiante,
Sem descanso, constante.
Eu clamo, então: “Quem me livrará?
A minha carne, quem a pisará?”
As trevas fogem; eis a luz:
“Graças a Deus por Cristo Jesus!”
© W. J. Watterson
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