Tuesday, 15 January 2013
O Contrato do Casamento
O Contrato de Casamento
© W. J. Watterson
Monday, 7 January 2013
O que creio sobre a Trindade
- a) Individualidade eterna — sempre houve três Pessoas. Deus sempre foi Triúno; nunca houve uma ocasião quando a Trindade resolveu se “desmembrar” em três Pessoas, ou algo parecido com isso.
- b) Identidade eterna — estas três Pessoas sempre foram o Pai, o Filho e o Espírito Santo: o Pai é eternamente Pai, o Filho é eternamente Filho, e o Espírito Santo é eternamente Espírito. Alguns ensinam que o Senhor Se tornou o Filho de Deus quando foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria; mas a Bíblia ensina que Jesus Cristo é o Eterno Filho de Deus
- c) Inter-relacionamentos eternos — estas três Pessoas sempre viveram em perfeito amor. Um amor verdadeiro precisa de três elementos: aquele que ama (a fonte), aquele que é amado (o alvo), e a forma de expressar este amor (o meio). Na Trindade, Deus o Pai é a fonte do amor divino, o Filho é o alvo, e o Espírito é o meio. Durante os tempos eternos sempre foi assim. Não devemos pensar, por um minuto sequer, que Deus sentiu-Se só na Sua divindade, e precisou criar o Universo para ter com que Se ocupar. Tal pensamento é, na verdade, blasfêmia — Deus “cumpre tudo em todos”, Deus é absoluto na Sua divindade, e goza de alegria perfeita consigo mesmo. Se o mundo nunca tivesse sido fundado, Deus continuaria existindo em perfeita satisfação, o Pai eternamente satisfeito em amar o Filho, o Espírito eternamente satisfeito em transmitir este amor, e o Filho eternamente satisfeito em receber tal amor.
- a) Achar que cada Pessoa da Trindade é um terço de Deus. Não é. O Pai é Deus em toda a Sua essência, o Filho é Deus em toda a Sua essência, o Espírito Santo é Deus em toda a Sua essência.
- b) Confundir as Suas responsabilidades, e achar que todos fazem as mesmas coisas. O Pai não é o Filho, o Filho não é o Espírito Santo, o Espírito Santo não é o Pai. É errado afirmar que o Pai morreu na cruz, ou orar ao Espírito Santo, e confusões semelhantes a estas.
Não podemos tentar fragmentar a Trindade, como se cada Pessoa divina fosse incompleta por Si só. Por outro lado, não podemos tentar misturar a Trindade, como se cada Pessoa divina não tivesse a Sua responsabilidade específica na obra da redenção.
Escrevi resumidamente, sem entrar em detalhes e sem tentar provar biblicamente o que afirmei. Escrevi para expor o que creio, não para ensinar ou convencer. Nos comentários, porém, terei prazer em tentar responder a qualquer dúvida que for levantada. Devido à complexidade do assunto, e à minha limitação, as respostas podem demorar um pouco para chegarem, mas comprometo-me a tentar responder qualquer questão que for proposta.
© W. J. Watterson
Sunday, 29 July 2012
Problemas com números em Números (i)
Crescimento impressionante, mas não impossível
Mas um exame cuidadoso dos dados mostra que os dados dos censos concordam perfeitamente com os conhecimentos sobre crescimento populacional que temos hoje em dia. Os fatos apresentados na Bíblia são os seguintes:
• Quando Jacó desceu ao Egito, duzentos e quinze anos antes do Êxodo, ele desceu com setenta e cinco pessoas (At 7:14).
• Duzentos e quinze anos depois, no censo registrado em Números cap. 1, a população total de Israel é estimada em dois milhões de pessoas ou mais (foram contados somente os homens com mais de vinte anos, que somaram seiscentos e três mil, quinhentos e cinquenta; incluindo as mulheres e crianças, podemos estimar o número acima).
• Trinta e oito anos depois, no segundo censo, a população total de Israel (estimada) praticamente não mudou; houve um pequeno declínio no número total de soldados, caindo para seiscentos e um mil, setecentos e trinta (um declínio de aproximadamente 0,15%).
Os céticos dizem: “O crescimento inicial, de setenta e cinco para dois milhões ou mais em duzentos e quinze anos, é impossível. E se houve um crescimento tão espantoso no início, por que houve declínio nos próximos trinta e oito anos?”
A segunda pergunta é facilmente respondida quando lembramos que durante a travessia do deserto Deus estava eliminando uma geração inteira de Israel (Nm 32:13). Aqueles anos no deserto foram atípicos, e a disciplina de Deus explica porque a população total de Israel permaneceu quase a mesma. Muitas crianças nasceram durante aquele período, mas todos os seiscentos e três mil, quinhentos e cinquenta soldados contados no primeiro censo morreram durante aquela peregrinação no deserto (a não ser Josué e Calebe).
A primeira pergunta, porém, exige uma consideração mais detalhada. Será que o crescimento mencionado na Bíblia é realmente tão espantoso, incompatível com as taxas médias de crescimento anual conhecidas hoje em dia?
A resposta é fácil de ser encontrada: basta descobrir qual a taxa média de crescimento anual que satisfaz a multiplicação vista nos duzentos e quinze anos em que Israel ficou no Egito, e comparar esta taxa com as taxas médias de crescimento anual modernas. Apresentarei dois cálculos diferentes:
• Primeiro, tomaremos como universo toda a nação de Israel. Este primeiro cálculo não será muito preciso, pois usaremos valores estimados para a populações inicial e final. A população inicial inclui os setenta descendentes de Jacó mencionados em Gn 46:27, mais as doze noras de Jacó, além de Tamar (nora de Judá; Gn 38:6) e as esposas de Perez e Berias, netos de Jacó que já tinham filhos — uma população de pelos menos oitenta e cinco pessoas (talvez mais, se outros netos de Jacó já tivessem esposas). A população final será estimada em três milhões de pessoas (Uma estimativa alta; mas é melhor aumentar do que diminuir a estimativa, para não sermos acusados de facilitar as coisas).
• Em seguida, tomaremos como universo os filhos de Levi. Este cálculo será mais preciso, pois no primeiro censo do livro de Números os filhos de Levi, diferentemente das outras tribos, foram contados “todo o homem da idade de um mês para cima”, e não de vinte anos para cima. Assim tomaremos como população inicial quatro pessoas — Levi e seus três filhos, todos homens — e como população final, vinte e dois mil e trezentos homens (veja Números cap. 3). Assim não precisamos fazer nenhuma estimativa; tanto a população inicial quanto a final incluem apenas os homens membros da família de Levi.
A fórmula que usaremos para estes cálculos é a fórmula usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): a taxa média geométrica de crescimento anual duma população é igual à raiz enésima do resultado da divisão da população final pela população inicial, sendo “n” o número de anos entre estas datas.
Aplicando esta fórmula [veja nota no final] ao primeiro universo mencionado acima, descobriremos que a taxa média de crescimento anual que leva uma população de oitenta e cinco pessoas a se transformar numa população de três milhões em duzentos e quinze anos, é um pouco menor do que 5% (4,99101%). Aplicando a mesma fórmula ao segundo universo, veremos que a taxa média de crescimento anual que leva uma população de quatro pessoas a se transformar numa população de vinte e dois mil e trezentos em duzentos e quinze anos, é um pouco mais do que 4% (4,0937%). Ou seja, os dois cálculos diferentes apresentam resultados muito parecidos, e podemos então afirmar que a taxa média de crescimento anual do povo de Israel durante sua estada no Egito foi menor do que 5%.
Resta saber como esta taxa se compara com o que é conhecido hoje em dia. Uma consulta ao site do IBGE mostrará que a média para o Brasil desde 1960 variou de 2,99% até 1,64%, mas que vários estados do Brasil tiveram taxas anuais muito acima dos 5% que vimos em Israel durante sua estada no Egito. Das cento e cinquenta e nove taxas registradas na tabela do IBGE, trinta e quatro estão acima de 4% (até ao extremos de 16,03%). Ou seja, se lembrarmos que a Bíblia afirma que os filhos de Israel, no Egito, “frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles” (Êx 1:7), não deveríamos nos surpreender com uma taxa média de crescimento anual em torno de 4 ou 5%. Os dados apresentados na Palavra de Deus indicam um crescimento impressionante, mas comparável com taxas médias de crescimento anual vistas hoje em diversas partes do mundo.
Para aqueles que não entendem fórmulas matemáticas, ou duvidam dos resultados delas, um simples cálculo mostrará que os dados populacionais que a Bíblia apresenta para a estada de Israel no Egito não são nem um pouco extravagantes. Basta calcular qual seria o número máximo de filhos que cada geração poderia ter. De acordo com Gn 15:16, Israel saiu do Egito na quarta geração. A família de Finéias ilustra isto: Levi e seu filho Coate desceram ao Egito com Jacó; Anrão fazia parte da primeira geração nascida no Egito, Arão da segunda, Eleazar da terceira, e Finéias da quarta (Êx 6:16-25). A Bíblia menciona o nome de alguns dos filhos de cada uma destas famílias — mas qual poderia ter sido o número máximo possível de filhos de cada família dessas quatro gerações? Comece com Coate, filho de Levi, e imagine (seguindo um exemplo conhecido) que ele poderia ter tido até trinta filhos, como teve Jair (Jz 10:4; se este número parece exagerado, lembre que Gideão teve setenta e um, Jz 8:30-31). Na geração seguinte, a geração de Anrão, cada um destes trinta poderia ter tido mais trinta, chegando a novecentos. Na geração seguinte, a de Arão, cada um destes novecentos poderia ter tido mais trinta, chegando assim a vinte e sete mil. Na próxima geração, a de Eleazar, cada um desses vinte e sete mil poderia ter tido outros trinta, chegando assim a oitocentos e dez mil.
Assim vemos que é perfeitamente possível que, durante duzentos e quinze anos e quatro gerações, uma família crescesse ao ponto de numerar oitocentos e dez mil membros. É um crescimento exagerado, pois poucos teriam tantos filhos quanto Jair teve; mas é um crescimento possível. E repare que os censos em Números indicam que o crescimento real de Israel durante este período foi muito, muito menor do que este que calculamos. A família de Coate não cresceu até o número impressionante de oitocentos e dez mil membros; após o Êxodo, eles tinham somente oito mil e seiscentos membros (Nm 3:27-28), quase cem vezes menor do que o número que calculamos acima! Além disto, eles eram a maior família dos filhos de Levi; as famílias de Gérson (sete mil e quinhentos) e de Merari (seis mil e duzentos) eram ainda menores!
Em suma: os dados apresentados em Números parecem exagerados à primeira vista. Mas quando começamos a estudar a maneira como as populações crescem até o dia de hoje, descobrimos que a taxa média de crescimento anual de Israel naquele período ficou abaixo de 5% — mais do que três vezes menor do que a taxa média de crescimento anual da população de Rondônia durante o período 1970-1980, por exemplo. Além disto, quando tentamos calcular qual poderia ter sido o crescimento máximo populacional em termos absolutos (usando como base o exemplo de Jair e seus trinta filhos), percebemos que a multiplicação dos filhos de Israel foi quase cem vezes menor do que nossa estimativa! Sem dúvida, cresceram muito; mas, igualmente sem dúvida, não há nada de impossível, fantasioso ou improvável no crescimento de Israel mencionado em Números. Podemos aceitar os dados mencionados na Bíblia sem qualquer receio.
Nota
Há uma calculadora online que calcula a população final, dados o período de tempo, a população inicial e a taxa de crescimento (na forma de porcentagem expressa como fração). No link a seguir, entre com zero para a data inicial (Starting Year), 215 para a data final (Ending Year), 85 para a população inicial (Starting Population), e brinque com os valores relativos à taxa média de crescimento anual (lembrando de inserir a taxa como uma fração: 0.05 equivale a 5%, 0.06 equivale a 6%, etc.). Link.© W. J. Watterson
Sunday, 13 May 2012
O único Deus sábio
A. Rm 16:25-27: Glória ao único Deus sábio, que é poderoso para nos confirmar;
B. I Tm 1:17: Glória ao único Deus sábio;
A. Judas vs. 24-25: Glória ao único Deus sábio, que é poderoso para nos guardar.
Há uma progressão bem clara nestas três referências:
i) A Deus é dada “glória” em Romanos, “honra e glória” em I Timóteo, “glória e majestade, domínio e poder” em Judas;
ii) Este louvor a Deus é, literalmente, “pelos séculos” em Romanos, “pelos séculos dos séculos” em I Timóteo, e “agora, e por todos os séculos” em Judas.
Que nós possamos, hoje, render louvor, glória, honra, majestade, domínio e poder ao único Deus sábio, por todos os séculos. Amém.
© W. J. Watterson
The only wise God
A. Rom 16:25-27: Glory to the only wise God, who is powerful to stablish (confirm) us;
B. I Tim 1:17: Glory to the only wise God;
A. Jude vs. 24-25: Glory to the only wise God, who is powerful to keep us.
There is definite progression in these three references:
i) To God is ascribed "glory" in Romans, "honour and glory" in I Timothy, "glory and majesty, dominion and power" in Jude;
ii) This praise to God is, literally, "unto the ages" in Romans, unto "the ages of the ages" in I Timothy, and "now, and unto all the ages" in Jude.
May we render praise, glory and honour, majesty, dominion and power to the only wise God, now, and unto all the ages. Amen.
Wednesday, 18 April 2012
Which side is your heart?
I don’t care what the anatomists will say about the position of my heart; all I ask of the Lord is that my heart might be at my right hand, for “a wise man’s heart is at his right hand; but a fool’s heart at his left” (Ec 10:2).
May I realize the importance of my heart, and keep it with all diligence (Pr 4:23), giving it the place of honour, power and exaltation. Even if I lose health, wealth, friends and life, may I be found with my heart at my right hand.
De que lado está seu coração?
Não me importa o que dizem os anatomistas; só peço ao Senhor que meu coração esteja à minha mão direita, pois “o coração do sábio está à sua direita, mas o coração do tolo está à sua esquerda” (Ec 10:2).
Que eu possa reconhecer a importância do meu coração, e guardá-lo acima de tudo (Pr 4:23), dando-lhe o lugar de honra, poder e exaltação. Mesmo que venha a perder saúde, riquezas, amigos, e até a vida, que eu seja encontrado guardando meu coração à minha mão direita.
© W. J. Watterson
Thursday, 10 November 2011
Loved, and gave Himself
- In Ephesians 5:25 we read that He “loved the Church, and gave Himself for it”. His Bride and Body, bought with His life.
- But His love was not just toward a collective entity; He also loved the individual believers that make up that Church. In v. 2 of the same chapter we read: “Christ also hath loved us, and hath given Himself for us”.
- Ah, but read this: “The Son of God, who loved me, and gave Himself for me” (Galatians 2:20)! Can you get closer to the heart of God than that? Can you find a more amazing truth in the whole Universe?
It is glorious to think of His sacrificial love for His Bride, and precious to think that that love reached out to each individual in that Church. But my heart thrills with these precious, powerful, and personal words: He (the Son of God) loved me (poor, worthless me), and gave Himself for me!
The old hymn captures the sentiment beautifully:
Was it for me, for me alone,
The Saviour left His glorious throne,
The dazzling splendours of the sky?
Was it for me He came to die?
It was for me, yes, all for me,
O love of God, so great, so free,
O wondrous love, I'll shout and sing,
He died for me, my Lord and King!
Was it for me, sweet angel strains
Came floating o'er Judea's plains
That starlit night so long ago?
Was it for me God planned it so?
Was it for me the Saviour said:
"Pillow thy weary, aching head
Trustingly on thy Saviour's breast"?
Was it for me? Can I thus rest?
Was it for me He wept and prayed,
My load of sin before Him laid,
That night within Gethsemane?
Was it for me, that agony?
Was it for me He bowed His head
Upon the cross and freely shed
His precious blood, that crimson tide?
Was it for me the Saviour died?
Amor que se dá
- Em Efésios 5:25 lemos que “Cristo amou a Igreja, e a Si mesmo Se entregou por Ela”. A Sua Noiva e o Seu Corpo, comprados com a Sua própria vida.
- Mas este amor não foi somente um amor por uma entidade coletiva; Ele também amou cada um dos indivíduos que compõem esta Igreja. No v. 2 do mesmo capítulo lemos: “Cristo nos amou, e Se entregou a Si mesmo por nós”.
- Ah, mas leia isso: “O Filho de Deus, que me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim” (Gálatas 2:20)! Não conseguimos nos aproximar mais do coração de Deus do que isto; não conseguimos achar verdade mais impressionante no Universo todo!
É glorioso pensar no Seu amor sacrifical pela Sua Noiva, e precioso lembrar que este amor abrange cada indivíduo na Igreja. Mas meu coração descansa nestas palavras preciosas, poderosas, e pessoais: Ele (o próprio Filho de Deus) me amou (a mim, pobre e inútil), e a Si mesmo Se entregou por mim!
Um velho hino em Inglês capta este pensamento. Apresento uma adaptação livre abaixo.
A manjedoura, o humilde lar…
Senhor, vieste a mim buscar?
Tua agonia no jardim;
Senhor, será que foi por mim?
Eu louvo a Deus, pois foi por mim.
Imenso amor! Sem par! Sem fim!
Eis a razão do meu louvor:
Morreu por mim, meu Redentor!
A zombaria, a intensa dor,
Coroa amarga, cruz de horror;
No rosto o sangue carmesim…
Senhor, será que foi por mim?
As trevas que ninguém mediu;
A dor que só Jesus sentiu;
A morte … quão terrível fim!
Senhor, será que foi por mim?
A morte já vencida está,
E Cristo em breve voltará,
Virá buscar Seu povo enfim;
Virá buscar até a mim!
© W. J. Watterson
Wednesday, 2 November 2011
O amor de Cristo
- Nossa segurança em Cristo. Em Romanos 8:35 é destacada a certeza eterna que o cristão tem, de que ninguém, e nada, poderá nos separar do amor de Cristo. Como posso pensar em perder a salvação se o Salvador me ama? Como imaginar que Ele poderá me condenar, se nada pode me separar do Seu amor? O cristão tem certeza eterna da sua salvação porque ele descansa no amor de Cristo.
- Nosso serviço para Cristo. Em II Coríntios 5:14 a ênfase recai sobre a nossa responsabilidade de proclamar o “ministério da reconciliação” (v. 18), porque “o amor de Cristo nos constrange”. Como não viver para Ele, se Ele morreu por mim (v. 15)? Como ficar calado diante de tal amor? O cristão sente-se forçado, constrangido a pregar o ministério da reconciliação, porque ele é constrangido pelo amor de Cristo.
- Nossa satisfação com Cristo. E em Efésios 3:19 o apóstolo fala da necessidade de “conhecer o amor de Cristo”; é comunhão, conhecimento prático deste amor. Se formos fortalecidos pelo Espírito (v. 16), e pela fé Cristo habitar em nossos corações, arraigados e alicerçados em amor (v. 17), poderemos conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento. O cristão deve ter como alvo aqui na Terra conhecer o amor de Cristo.
O amor de Cristo é aquilo que me dá segurança presente e eterna, que me estimula a serviço dedicado e constante, e que satisfaz as aspirações do meu espírito.
© W. J. Watterson
The love of Christ
- Our security in Christ. In Romans 8:35 we learn that a Christian can be eternally sure that nothing, and no one, can ever separate him from the love of Christ. How can I think of losing my salvation if the Saviour loves me? A Christian is eternally sure of his salvation because he rests in the eternal love of Christ.
- Our service for Christ. In II Corinthians 5:14 the emphasis is on our responsibility to proclaim the “ministry of reconciliation” (v. 18), because “the love of Christ constraineth us”. How can I not live for Him, if He died for me (v. 15)? How can I not talk about such love? The Christian is compelled to preach the ministry of reconciliation, because the love of Christ constrains him.
- Our satisfaction in Christ. In Ephesians 3:19 the apostle speaks about the need to know the love of Christ in a personal, practical way. If we be strengthened with might by His Spirit (v. 16), and if by faith Christ dwell in our hearts (v. 17), we will know the love of Christ, which passeth all understanding. The Christian should desire, down here, to know the love of Christ.
The love of Christ is what gives me present and eternal security, stimulates me to dedicated and constant service, and satisfies the deepest aspirations of my heart.
Friday, 14 October 2011
Jesus loved …
- An unquestionable love (John 11:3, 5). We read that “Jesus loved Martha, and her sister, and Lazarus”, and the recipients of that love had no doubt of it. How touching is their message to Him: “Lord, behold, he whom Thou lovest is sick”. The Lord loved them, and they knew it!
- An unchanging love (John 13:23; 19:26; 20:2; 21:17, 20). Five times in his gospel John describes himself as the disciple “whom Jesus loved”. Not that John was the only one, nor even the special one — he simply appropriates for himself what was true of them all. But read the five passages, and notice how the circumstances are different one from the other. Whether the Lord is at the Supper or at Calvary, whether He looks on John at the foot of the cross, or away fishing with the others; no matter what the circumstances, no matter where John was, he was always “the disciple whom Jesus loved”. The Lord loved him, and loved him to the end!
- An unmerited love (Mark 10:21). Here we have a different situation; a young man who loves his riches more than he loves the Lord Jesus. How tragically sad! Yet Mark tells us that “Jesus, beholding him, loved him”. What gracious, merciful, divine love!
He loved us when we had no merit, deserving only eternal condemnation. He loves us today with an eternal, unchanging love. May we rest in that love, secure in the knowledge that nothing can “separate us from the love of God, which is in Christ Jesus our Lord” (Romans 8:39).
Jesus amou…
- Um amor inquestionável (Jo 11:3, 5). Lemos que “Jesus amava a Marta, e sua irmã, e a Lázaro”, e estes não tinham dúvidas sobre o Seu amor. Como é tocante o recado que lhe enviaram: “Senhor, eis que está enfermo aquele que Tu amas”. O Senhor os amava, e eles sabiam disto!
- Um amor imutável (Jo 13:23; 19:26; 20:2; 21:7, 20). Cinco vezes no seu Evangelho João se descreve como o discípulo que Jesus amava. Não que ele fosse o único que nosso Senhor amava, nem mesmo o mais amado dos doze — João simplesmente apropriou para si a verdade preciosa do amor de Deus, como qualquer um de nós pode fazer. Mas leia as cinco passagens, e repare como as circunstâncias em cada um são diferentes. Quer o Senhor esteja na Ceia ou no Calvário, quer Ele olhe para João ao pé da cruz ou num barco pescando com os outros; quaisquer que fossem as circunstâncias, onde quer que João estivesse, ele era sempre “o discípulo a quem Jesus amava”. O Senhor o amava, e o amou até o fim!
- Um amor imerecido (Mc 10:21). Este terceiro caso é diferente; um jovem que amou mais as riquezas do que o Senhor. Que tragédia! Mas Marcos escreve: “Jesus, olhando para ele, o amou”. Que amor misericordioso, divino!
Ele nos amou quando não tínhamos nenhum mérito, merecendo somente a condenação eterna. Ele nos ama hoje com um amor eterno, imutável. Que possamos descansar neste amor, seguros na certeza de que nada “pode nos separa do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:39).
© W. J. Watterson
Friday, 22 July 2011
Três palavras estrangeiras
Considere três exemplos de palavras estrangeiras que não foram traduzidas nas nossas Bíblias em Português. Elas resumem uma vida vivida em comunhão com Deus.
O passado: Ebenézer (“pedra de ajuda”, I Sm 7:12). Samuel disse: “Até aqui nos ajudou o Senhor”. O nome dado à pedra era um testemunho à fidelidade de Deus em ajudar Seu povo.
O presente: Mispá (“torre de vigia”, Gn 31:49). Labão e Jacó reconheceram que o Senhor estaria constante atentando (ou vigiando) sobre eles e entre eles (nenhum dos dois confiava no outro).
O futuro: Maranata (“Vem, Senhor!”, I Co 16:22). A epístola termina como a Bíblia termina, apresentando a vinda do nosso amado Senhor como nossa esperança, e Sua graça como nossa porção.
Ao contemplarmos o passado vemos a fidelidade de um Pai amoroso e terno, carregando-nos nos braços de um grande Salvador pelo poder do Espírito Santo. É certo que as águas não foram sempre calmas! Muitas foram as dificuldades, profundos foram os vales, assustadoras foram as tempestades, tristes foram os desertos e a solidão; mas Ebenézer! Até aqui nos ajudou o Senhor! Veja Sl 34:19.
Ao olharmos em redor hoje, lembremos que o Senhor está atento a tudo na nossa vida. Pense na graça e na glória envolvidas nisso. Considere a segurança e a solenidade de estar constantemente sob o Seu olhar! Seja a vossa moderação conhecida de todos, mas não andeis ansiosos quanto ao dia de amanhã (Fp 4:5-6). Lembre de Mispá — o Senhor está atento!
Ao tentar penetrar nas trevas que estão adiante, só vemos esta gloriosa esperança, brilhando com aquele frescor de beleza que só as verdades eternas possuem: Maranata! O Senhor está voltando! “Amem! Ora vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20).
Ebenézer: Ele me trouxe até aqui; Mispá: Ele me levará seguro; Maranata: Ele vem me levar ao lar!
Nota: os exemplos acima são transliterados nas versões Corrigida, Atualizada e Linguagem de Hoje, todas da SBB, e nas versões da SBT. Em algumas versões, elas são traduzidas.
© W. J. Watterson
Three foreign words
Consider three examples of foreign words that were not translated in our English Bible. They outline a life lived in fellowship with God.
The past: Ebenezer (“stone of help”, I Sam 7:12). Samuel said: “Hitherto [thus far] hath the Lord helped us”. The name given to the stone was a testimony to the faithfulness of God in helping His people.
The present: Mizpah (“watchtower”, Gen 31:49). Laban and Jacob recognized that the Lord would be continually watching over them and between them (neither of them trusted the other).
The future: Maranatha (“Come, Lord!”, I Cor 16:22). The epistle ends the same way as the Bible ends, with our blessed Lord’s coming as our hope, and His grace as our portion.
As we survey the past we can trace the faithfulness of a caring, loving Father carrying us in the arms of a wonderful Saviour through the power of the Holy Spirit. Granted, it hasn’t always been easy sailing! Many have been the difficulties, deep have been the valleys, frightening have been the storms, lonely have been the deserts; but Ebenezer! Thus far hath the Lord helped us! See Psa 34:19.
As we look around us today, may we never forget that the Lord is watching over us. Think of the grace and the glory involved in this. Consider the security and the solemnity of being under His constant gaze! Let your moderation be known unto all men, but be not bowed down with care for the morrow (Phil 4:5-6). Remember Mizpah — the Lord is watching!
As we try to pierce the darkness that lies ahead, all we see is this glorious hope, shinning in all the fresh beauty that only eternal truths possess: Maranatha! The Lord is coming! “Amen! Even so, come, Lord Jesus!” (Rev 22:20).
Ebenezer: He has brought me to this day; Mizpah: He will carry me through; Maranatha: He is coming to take me home!
Note: the examples above are transliterated in versions like the KJV, Darby, ASV, NASB, but translated in modern versions.
Tuesday, 4 January 2011
"Woman, …"
In four of these occasions the Lord is speaking to sinners; in the other three, He speaks to saved women. The first group of women present to us a picture of human nature in its relationship to God; the second group gives more emphasis to the virtues of the Lord in His relationship with us.
We in relation to God
a) Great perplexity and confusion (John 4:21), linked to our spirit. The natural man or woman does not know how to worship or serve God.
b) Great bondage and captivity (Luke 13:12), linked to the soul. Satan has humanity in his claws.
c) Great sin and guilt (John 8:10), linked to the body.
d) Great persistence and confidence (Matthew 15:28), resulting in salvation. What a precious example in this woman!
The Lord in relation to us
a) His purpose (John 2:4). His hour was not yet come; He came for the cross.
b) His provision (John 19:26). Even on the cross He had time, strength and interest enough to take car of the woman who had cared for Him during His infancy.
c) His care (John 20:15) in relation to a beloved disciple. Certainly He cares for us today also.
"Mulher …"
Em quatro dessas ocorrências, o Senhor está falando com mulheres pecadoras; nas outras três, Ele Se dirige a mulher salvas. O primeiro grupo de mulheres apresenta um retrato da natureza humana e nosso relacionamento com Deus; o segundo grupo destaca mais as virtudes do Senhor no Seu relacionamento conosco.
Nós em relação a Deus
a) Grande perplexidade e confusão (Jo 4:21), em relação ao espírito. O homem natural não sabe adorar nem servir a Deus.
b) Grande prisão e cativeiro (Lc 13:12), em relação à alma. Satanás mantém a humanidade presa nas suas garras.
c) Grande pecado e culpa (Jo 8:10), usando o corpo. A natureza pecaminosa se manifesta nos atos pecaminosos que praticamos.
d) Grande persistência e confiança (Mt 15:28), resultando em salvação. Que precioso exemplo desta mulher!
O Senhor em relação a nós
a) Seu propósito (Jo 2:4). A Sua hora não era aquela, era a cruz.
b) Sua provisão (Jo 19:26). Mesmo na cruz, porém, Ele ainda tinha tempo, forças e interesse para Se preocupar com aquela que havia cuidado dEle na Sua infância.
c) Sua preocupação (Jo 20:15) para com uma discípula amada. Certamente Ele Se preocupa conosco ainda hoje.
© W. J. Watterson
Thursday, 5 August 2010
Angustiado na nossa angústia
Em dias de angústia e dor, temos a tendência de achar que o Senhor se esqueceu de nós. Quando os dias se transformam em semanas, as semanas em meses, e a dor persiste, nossa carne se torna mais ousada. Depois de oito ou nove horas de dor intensa, ininterrupta, ouvimos o tentador sussurrar: “Onde está o teu Deus agora?” (Sl 42:3).
Nos últimos meses tenho experimentado um pouco disto. Por isso, como foi precioso ler hoje de manhã estas palavras: “Em toda a angústia deles Ele foi angustiado”. Não estou sozinho na minha dor. O Senhor está perto, e sabe, porque Ele sofre comigo. Só Ele pode dizer, em verdade: “Conheço a tua tribulação” (Ap 2:9).
© W. J. Watterson
Afflicted in our afflictions
“In all their affliction He was afflicted” (Is 63:9).
In days of affliction and pain, we tend to think that the Lord has forgotten us. When the days turn into weeks, and the weeks become months, and still the pain remains, our flesh becomes bolder. After eight or nine hours of intense, uninterrupted pain, we hear the tempter whisper: “Where is your God now?” (Ps 42:3).
During the last months I have experienced a little of this. So you can imagine my joy at reading these words this morning: “In all their affliction He was afflicted”. I am not alone in my pain. The Lord is near, and knows, because he suffers with me. Only He can truly say: “I know thy tribulation” (Rv 2:9).
Wednesday, 5 May 2010
I will guide thee with Mine eye
Psaml 32, one of the seven penitential Psalms, portrays the blessing of walking in fellowship with the Lord. We can divide the Psalm in five beatitudes (five, in the Bible, is the number of grace):
a) the blessing of conversion to God (vs. 1-2);
b) the blessing of confession to God (vs. 3-5);
c) the blessing of care from God (vs. 6-7);
d) the blessing of God’s course (vs. 8-9);
e) the blessing of confidence in God (vs. 10-11).
All these things are very precious for the Christian; but I’ll only emphasise the secret to knowing the blessing of the course God has charted for His children. The Psalm shows that God desires to guide us, not like a horse or mule is driven, with bit and bridle — He desires to guide us with His eye! He wants us to be in such a close fellowship with Him, so well instructed and taught by Him, that there will be no need for bit nor bridle, for whip nor rod. He wants us to be able to discern the direction He desires, without needing to force and drive us like animals “which have no understanding”. He doesn’t want us to follow blindly the rein in His hand, but that we may look in His eyes, discerning there His heart and his desire!
What a precious picture! But how can we know this way and this course, unless we look in His eyes? May we learn with the psalmist: “The secret of the Lord is with them that fear Him … Mine eyes are ever toward the Lord” (Ps 25:14-15).
May we look ever to Him, so that we may know the blessing of the course He has charted.
Guiar-te-ei com os Meus olhos
O Salmo 32, um dos sete Salmos considerados penitenciais, apresenta a bênção de andar em comunhão com Deus. Podemos dividir o Salmo em cinco bem-aventuranças (cinco, na Bíblia, é o número da graça):
a) a bênção da conversão a Deus (vs. 1-2);
b) a bênção da confissão a Deus (vs. 3-5);
c) a bênção do cuidado de Deus (vs. 6-7);
d) a bênção do caminho de Deus (vs. 8-9);
e) a bênção da confiança em Deus (vs. 10-11).
Tudo isto é muito precioso para o cristão; mas só quero destacar aqui a maneira como podemos conhecer a bênção do caminho que Deus prepara para o Seu filho ou filha. O Salmo mostra que Deus deseja guiar-nos, não como se guia um cavalo ou uma mula, com cabresto e freio — Ele deseja guiar-nos como os Seus olhos! Ele quer que estejamos tão intimamente em comunhão com Ele, tão bem instruídos e ensinados por Ele, que não será necessário cabresto nem freio, chicote nem vara. Ele quer que nós mesmos possamos discernir o Seu caminho, sem precisar sermos forçados e guiados como animais sem entendimento. Ele não quer que obedeçamos cegamente a rédea na Sua mão, mas que olhemos para os Seus olhos, discernindo ali o Seu coração e Seu desejo!
Que figura preciosa! Mas como conhecer este caminho e esta direção se não estivermos olhando nos Seus olhos? Que possamos aprender com o salmista: “O segredo do Senhor é com os que O temem … Os meus olhos estão continuamente no Senhor” (Sl 25:14-15).
Olhemos continuamente para Ele, para podermos conhecer a bênção do caminho que Ele preparou.
© W. J. Watterson
Monday, 12 April 2010
Orar e vigiar
Alguns cristãos pensam que confiar em Deus significa ficar de braços cruzados, esperando que Ele faça tudo. Mas é importante lembrar das palavras do Senhor aos discípulos: “Vigiai e orai” (Mt 26:41). Não é: “Orai e descansai”, mas “Vigiai e orai”!
Assim como foi na tentação de Israel por meio de Balaão, temos que entender que, se confiamos em Deus, Ele nos livrará das coisas que estão além do nosso alcance (assim como Ele impediu Balaão de amaldiçoar o povo de Israel, Dt 23:5), mas espera que nós estejamos atentos para evitar as coisas que estão ao nosso alcance (assim como Ele não impediu Balaão de fazer o povo tropeçar através da sensualidade, Nm 31:16).
Que sigamos o exemplo de Neemias, orando a Deus para nos proteger e preservar, mas também vigiando atentamente, para não tropeçarmos e trairmos nosso Deus.
Ore sempre; nunca deixe de vigiar.
© W. J. Watterson
Watch and pray
Some Christians think that to properly trust in God we need to sit back and expect Him to do everything. But it is important to remember the words of our Lord to His disciples: “Watch and pray” (Mat 26:41). Not “pray and rest”, but “watch and pray”!
We should understand that God deals with us as He dealt with Israel in the case of Balaam; if we trust in Him, He will preserve us from those things that are beyond our power (as He did not allow Balaam to curse Israel, Deut 23:5), but He expects us to be on our guard against those things which are within our power (as He did allow Balaam to cause Israel to stumble through sensual immorality, Num 31:16).
May we follow the example of Nehemiah, praying to God to preserve and protect us, but also watching carefully, lest we fall prey to the enemy.
Pray always; never stop watching.
Monday, 5 April 2010
No other way but through
See for yourself:
A Red Sea Place
Have you come to the Red Sea place in your life,
Where in spite of all you can do,
There is no way out, there is no way back,
There is no other way but through?
Then wait on the Lord with a trust serene
Till the night of your fear is gone;
He will send the wind, He will heap the floods,
When He says to your soul "Go on."
And His hand will lead you through - clear through –
Ere the watery walls roll down,
No foe can reach you, no wave can touch,
No mightiest sea can drown;
The tossing billows may rear their crests,
Their foam at your feet may break,
But over their bed you shall walk dryshod
In the path that your Lord will make.
In the morning watch, ‘neath the lifted cloud,
You shall see but the Lord alone,
When He leads you on from the place of the sea,
To a land that you have not known;
And your fears shall pass as your foes have passed,
You shall no more be afraid;
You shall sing His praise in a better place,
A place that His hand has made.
Annie Johnson Flint
Monday, 29 March 2010
Powerful, Gentle Shepherd
Sometimes (like here) the Bible surprises us. The Holy Spirit inserts an unexpected word or phrase, which doesn’t seem to have any link to the context. But the contrast makes the beauty of God’s Word shine even brighter.
Notice the context of this verse. Chapter 40 of Isaiah presents the awesome and amazing power of God. Note the richness of the poetical language, the beauty of the comparisons which portray the power of a God to whom the nations are as a drop of a bucket, and are counted as the small dust of the balance, a very little thing. All nations before Him are as nothing; and they are counted to Him less than nothing, and vanity. He calleth all the stars by their names and, sitting upon the circle of the Earth, He fainteth not, neither is weary.
There are not many portions of the Bible that describe in such richness of detail the power of God. But how does the section begin? With the thunder of His awesome power? No; with the gentleness of a Shepherd who gathers the lambs in His arms, and gently leads those that are with young! The same arms that manifest the great power of God, carry the little lambs gently.
How precious to rest in the arms of this Gentle, Powerful Shepherd and God!
A Ternura do Todo-Poderoso
Algumas vezes (como aqui) a Bíblia nos pega de surpresa. O Espírito Santo insere uma palavra ou frase totalmente inesperada que, à primeira vista, parece não ter nenhuma relação com o contexto — mas o contraste realça ainda mais as belezas da Palavra de Deus.
Veja o contexto da citação acima. O cap. 40 de Isaías é uma das mais ricas descrições do poder eterno do Todo Poderoso. Leia os vs. 12 a 31, e veja a riqueza da linguagem poética, a beleza das figuras usadas para descrever o poder de Deus. Diante dEle, as nações são como um pingo de água que cai de um balde, como “o pó fino das balanças”. Ele chama cada estrela pelo Seu nome, e não Se cansa nem Se fatiga. “A quem, pois, fareis semelhante a Deus, ou com que O comparareis?” Ele é incomparável no Seu poder.
São poucas as partes da Bíblia que descrevem, com tanta riqueza de detalhes, o poder de Deus. Mas como tudo começa? Com o trovão do Seu poder? Não: com a ternura de um Pastor que toma os cordeirinhos entre os Seus braços, e guia suavemente as que amamentam! Os mesmos braços que manifestam o terrível poder de Deus são usados para carregar os cordeirinhos.
Que precioso descansar nos braços deste Terno e Todo-poderoso Pastor e Deus!
© W. J. Watterson
Saturday, 20 March 2010
Notícias do Chile
Bill.
Em 1º de Março, o irmão David Jones escreveu:
A cada hora que passa e recebemos mais informações, a magnitude da devastação causada pelo terremoto fica mais alarmante. O terremoto atinigu 8.8 na escala Ritcher, e seu epicentro foi ao norte de Concepción. É considerado o quinto pior terremoto que se tem notícia na história da humanidade. Os sismologistas nos dizem que foi 50 vezes pior que o terremoto no Haiti.
Quando começaram os saques em Concepción o governo decretou Estado de Catástrofe. O exército foi enviado, e um toque de recolher foi imposto (das 21h00 às 06h00). Em muitos lugares está muito difícil conseguir comida e água. Comunicação por telephone,tanto celular quanto fixo, está muito precária, então não temos ainda informações de todas as localidades.
A única morte entre as igrejas, de que temos notícia, é do Senhor Isidoro Mendoza. Ainda não sabemos detalhes da sua morte, mas ela foi confirmada pelo seu filho.
Alguns salões de reunião estão danificados. Dois estão sem condições de uso. No salão em Talca o telhado caiu, estragando diversos bancos. Em Santiago, onde se reúne a igreja mais antiga no Chile, o salão de reuniões está sem condições de uso. A igreja está se reunindo noutro salão, onde mantém um ponto de pregação. Os salões em Valparaíso, Gualleco, Peñaflor e Los Angeles estão todos com algum estrago.
Os irmãos Dennis e Glória Hanna, que moram ao sudoeste de Concepción, tiveram uma parede da sua casa destruída. Na minha casa todas as paredes racharam, mas aqui não vimos nada comparado com a destruição no sul.
Em Valparaíso, o teto da cozinha da residência de três irmãs caiu. Em Peñaflor, muitos que assistem as reuniões perderam completamente suas casas. A cidade de Talcahuano sofreu não só com o terremoto, mas com o tsunami, que destruiu muitas casas. Ainda não conseguimos informações sobre o salão da igreja lá, devido a problemas de comunicação. Em Talca, duas irmãs que moram ao lado do salão de reuniões relatam que houve muita destruição, e qque sua casa não está em condições de moradia.
Os cristãos aqui em San Felipe e também em Valdivia estão planejando levar comida e água para os cristãos na área mais afetada. Algumas estradas foram afetadas, mas o governo está fazendo o que pode para garantir a locomoção, mesmo que por caminhos alternativos.
Enquanto escrevo, sinto outro tremor. Ainda estão havendo pequenos ajustes nas placas tectônicas.
Pela graça de Deus,
David A. Jones San Felipe, CHILE. dajones@terra.cl
Em 5 de Março, Gloria, esposa de Dennis Hanna, escreveu:
Hoje é o primeiro dia que conseguimos nos comunicar com o mundo — a energia elétrica foi religada ontem durante a noite. Ainda vai demorar muito até termos água e gás, pois os canos estão todos estourados. Dennis foi a Tacalhuano na quarta-feira com mais de uma tonelada de água, combustível e alimentos para os irmãos.
Dennis acabou de chegar de Los Angeles com mais suprimentos, incluindo 25 sacos de 20 kilos de farinha. Cinco minutos após chegar, ele estava pregando no enterro de um vizinho nosso. Um trator puxou o caixão até o salão da igreja, que ficou lotado (as 100 cadeiras foram preenchidas, e muita gente ficou de pé). Somente um pequeno número dos presentes esteve na série de reuniões que fizemos em Fevereiro, mas todos agora puderam ouvir a maravilhosa mensagem do Evangelho.
Em 7 de Março, o irmão D. Jones volta a escrever:
Já se passou uma semana desde o terremoto devastador que atingiu o Chile. Houve vários tremores menores depois, mas aqui no norte não sentimos tanto.
Somente um irmão faleceu, Sr Isidoro Mendoza. Ele morava ao sul de Lota, na cidade de Iloca. Ele tinha mais de 80 anos de idade, e costumava viajar de quinze em quinze dias para Talcahuano para se reunir com a igreja. No dia do tsunami, alguns o viram andando na praia quando o mar se retirou, antes do tsunami. Encontraram seu corpo na praia depois.
Dois anciãos da igreja em Talca ligaram, avisando que cancelaram sua conferência da páscoa, pois a escola onde costumam realizar a conferência está muito danificada. Fomos lá com o carro cheio de sacos de 5 e 10 kilos de farinha, além de leite em pó, óleo, etc., para as cerca de doze famílias de irmãos lá.
Quando os irmãos nos viram, começaram a chorar e nos abraçar. Algumas crianças estão traumatizadas, e não saem de perto dos pais. Levamos algumas balas para as crianças. O irmão Leonel, um dos presbíteros da igreja, mora na rua atrás do salão de reuniões com sua esposa Nora e filhos. Eles foram milagrosamente salvos. O quarto onde estavam quando o terremoto começou fica na parte da frente da casa. Ao saírem correndo do quarto, a parede caiu, destruindo tudo (quebrando a cama, e até o chão embaixo da cama). Os meninos, depois de três dias de serviço, ainda estavam com carriolas removendo o entulho.
As duas irmãs que moram vizinhas do salão de reuniões em Talca mudaram para a casa de outros irmãos. Fazia sessenta anos que moravam naquela casa — foi difícil para elas saírem.
Algumas igrejas se uniram para enviar um caminhão carregado com alimentos para Concepción e Talcahuano. Dennis Hanna veio de Los Angeles com um caminhão cheio de mantimentos para as mesmas duas igrejas. Andrew Kludge levou um caminhão com alimentos de Valdivia para os irmãos em Langunillas e Lota.
Os supermercados estão começando a abrir novamente, diminuindo um pouco a urgência da necessidade de comida. Mas ainda está difícil conseguir água em alguns lugares.
Em Talcahuano, a água do Tsunami entrou na casa de alguns irmãos. Na casa de Ricardo Lessen, subiu até um metro de altura, mas não chegou até a parte da cidade onde fica o salão da igreja.
Em Peñaflor, perto de Los Angeles, muitos perderam suas casas. O irmão Dennis comprou materiais de construção para ajudá-los. O irmão Andrew Kluge fez uma planta de uma casa simples que pode ser facilmente construída, e eles começarão este projeto na próxima quarta-feira, com ajuda de outros irmãos.
Resumindo, cremos que há três áreas principais de necessidade: 1: Comida; 2. Casas dos irmãos; 3. Salões de reunião. A primeira área está sendo resolvida, e já não é tão urgente. Agora estamos passando para a segunda área, tentando garantir um mínimo de proteção para os irmãos. É uma bênção que não choveu muito no sul — a época de chuva deve começar logo.
Os reparos nos salões de reunião ainda terão que ser avaliados. Os salões em Talca e na Rua Echaurren, em Santiago, parece que sofreram os piores danos. Parte do salão em Concepción foi destruído. Em Conchalí e Machalí, há reparos para serem feitos. Muitos outros salões estão com sua estrutura preservada. O salão em San Felipe nos custou, na época em que foi cosntruído,um terço mais do que o esperado, pois precisamos construir conforme a nova legislação anti-sísmica. Mas não há nem um trinco nas paredes.
A minha casa tem trincos em todas as paredes. Mas como ela foi construída em 1884, é normal ela ter sofrido mais. Ela vai precisar de reboque e outras coisas, mas isso fica para mais tarde. O irmão Dennis Hanna usava água de uma cisterna, mas as paredes dela cederam. Parte da sua casa também sofreu danos.
Ainda estamos esperando notícias de outros irmãos, mas estamos gratos a Deus por aqueles que nos ajudaram prontamente, permitindo-nos ajudar muitos irmãos e irmãs chilenos.
Pela graça de Deus,
David A. Jones.
Thursday, 18 March 2010
Mais tem o Senhor que te dar ...
O rei Amazias teve que escolher: obedecer a ordem clara do Senhor e perder imediatamente cem talentos de prata, ou receber o que seu dinheiro valia mas desobedecer a Deus. Amazias fez a decisão certa, mesmo que isto lhe trouxe prejuízo a curto prazo: perdeu o dinheiro, perdeu a amizade dos seus irmãos de Efraim (v. 10), perdeu diversas cidades, três mil homens, e “grande despojo” (v. 13). Que prejuízo! Não há dúvidas, porém, que Deus se agradou da obediência dele. A infidelidade de Amazias no final da sua vida não anula a promessa bendita feita por Deus através do profeta: “Mais tem o Senhor que te dar do que isto”.
O que será que eu faria, em situação semelhante? Será que eu mudaria para outra cidade para ser útil a Deus, mesmo que para isso eu tivesse que aceitar uma redução no meu salário? Eu faria algo que o Senhor me mandou fazer na Sua palavra, sabendo que perderia a amizade ou respeito de alguns irmãos? Estou disposto a obedecer a Deus, custe o que custar?
Que Deus nos ajude a entender que o Senhor tem mais para nos dar do que qualquer coisa que perdermos por Ele. Se sofrermos prejuízo para fazer a vontade dEle seremos amplamente recompensados. Talvez não hoje, talvez não nesta vida; mas por toda a eternidade nos alegraremos pelos “prejuízos” que sofremos aqui na Terra, percebendo em verdade que o Senhor tinha mais, muito mais para nos dar do que aquilo que perdemos.
© W. J. Watterson
Much more than this ...
King Amaziah had to chose: obey the clear order of the Lord and lose one hundred talents of silver, or keep what he had purchased and disobey God. Amaziah made the right decision, even though it brought him short-term loss: he lost the silver, lost the friendship of his brethren from Ephraim (v. 10), lost various cities, three thousand lives, and “much spoil” (v. 13). What a loss! There is no doubt, however, that God was pleased with his obedience. His infidelity in latter years doesn’t annul the promise of God through the prophet: “The Lord is able to give thee much more than this”.
What would I have done in a similar situation? Would I move to another town to be useful to God, even if it meant a lower wage at the end of the month? Would I do something the Lord told me to do in His word, knowing that my obedience would cost me the friendship of some of my brethren? Would I obey God, whatever the cost?
May God help us to understand that the Lord is able to give us much more than anything we lose for Him. If we suffer loss to do His will, we will be amply rewarded. Maybe not today, maybe not in this life; but through all eternity we will rejoice over the “loss” we suffered here on Earth, remembering how much, much more the Lord gave us!
Monday, 15 March 2010
There were good things
Judah wasn’t totally destroyed on that occasion not only because Rehoboam humbled himself, but also because there were “good things” in Judah. What were these good things? Who were they? How many? We don’t know; but we do know that anonymous servants, serving God faithfully, preserved Judah in that day.
Brother or sister, remember that “if one member suffer, all the members suffer with it; and if one member be glorified, all the members rejoice with it” (I Co 12:26). Note that this is not an exhortation (“if one member suffer, all the members should suffer with it”), but a declaration: what happens with one member of the body will affect the whole, for better or for worse.
What a solemn truth! With what care should I walk, so as not to bring loss to the assembly where God has put me!
What a glorious truth! If I, by the grace of God, can be a “good thing” before Him, I can influence the whole assembly!
Even if no one sees what I do, and I be one of God’s many anonymous servants, may He be pleased by my walk in this world. Thus I will be bringing glory to His name and, maybe, helping to preserve other of my brethren! Amen!
O ministério das irmãs
Ministério das Irmãs I Co 11:3; 14:34-35 a) Sua posição A posição das servas de Deus é apresentada com muita c...
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Isaías 53 contém o quarto Cântico do Servo (que inclui os últimos três versículos do cap. 52). Qual seria o centro deste Cântico?
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Ministério das Irmãs I Co 11:3; 14:34-35 a) Sua posição A posição das servas de Deus é apresentada com muita c...
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“Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho”.