Meditações na quarentena (2020/21) enviadas diariamente aos irmãos e irmãs da igreja local em Pirassununga para nosso ânimo mútuo (arquivadas neste blog).
As circunstâncias
Lemos de um grupo de salvos que vieram da Tribulação (como aqueles do cap. 7), mas o contexto aqui indica que a Tribulação ainda não terminou (veja o v. 1). Estas pessoas creram em Cristo durante aquele período terrível, mas, diferentemente dos salvos mencionados no cap. 7, foram mortos pela Besta e pelos seus exércitos. Apesar disto, são descritos como aqueles que “saíram vitoriosos da Besta”.
Comparando estes salvos com aqueles do cap. 7, somos lembrados mais uma vez que fidelidade a Deus nada tem a ver com preservação física, e que quem agrada a Deus nem sempre tem uma vida livre de sofrimento, dor e tristeza. Entre a multidão de gentios que irão crer durante a Tribulação, muitos serão preservados em vida até o final da Tribulação; mas muitos serão mortos pela Besta e seus exércitos. Ambos os grupos (os que serão mortos e os que serão preservados) creram, ambos venceram a Besta; mas tiveram experiências muito diferentes aqui na Terra!
Convém sempre lembrarmos disto. Muitos cristãos fiéis e dedicados a Deus sofrem dores físicas ou emocionais terríveis, mas isto não tira deles o brilho da sua vitória sobre o mundo. Se sofremos pouco em relação a outros irmãos, talvez não seja porque somos mais fiéis do que eles; talvez Deus sabe que somos mais fracos do que eles, e não suportaríamos o que eles suportam (veja I Co 10:13).
A primeira estrofe do cântico
O Cântico do Cordeiro tem duas estrofes. A primeira (v. 3) consiste em duas frases compostas, que estão em perfeita simetria:
Sábado, 08/05/2021
O cântico do Cordeiro (Ap 15:1-4) — Meditações 391
Avançando no nosso estudo em Apocalipse, chegamos ao cap. 15, onde vemos o Cordeiro sendo louvado novamente.As circunstâncias
Lemos de um grupo de salvos que vieram da Tribulação (como aqueles do cap. 7), mas o contexto aqui indica que a Tribulação ainda não terminou (veja o v. 1). Estas pessoas creram em Cristo durante aquele período terrível, mas, diferentemente dos salvos mencionados no cap. 7, foram mortos pela Besta e pelos seus exércitos. Apesar disto, são descritos como aqueles que “saíram vitoriosos da Besta”.
Comparando estes salvos com aqueles do cap. 7, somos lembrados mais uma vez que fidelidade a Deus nada tem a ver com preservação física, e que quem agrada a Deus nem sempre tem uma vida livre de sofrimento, dor e tristeza. Entre a multidão de gentios que irão crer durante a Tribulação, muitos serão preservados em vida até o final da Tribulação; mas muitos serão mortos pela Besta e seus exércitos. Ambos os grupos (os que serão mortos e os que serão preservados) creram, ambos venceram a Besta; mas tiveram experiências muito diferentes aqui na Terra!
Convém sempre lembrarmos disto. Muitos cristãos fiéis e dedicados a Deus sofrem dores físicas ou emocionais terríveis, mas isto não tira deles o brilho da sua vitória sobre o mundo. Se sofremos pouco em relação a outros irmãos, talvez não seja porque somos mais fiéis do que eles; talvez Deus sabe que somos mais fracos do que eles, e não suportaríamos o que eles suportam (veja I Co 10:13).
A primeira estrofe do cântico
O Cântico do Cordeiro tem duas estrofes. A primeira (v. 3) consiste em duas frases compostas, que estão em perfeita simetria:
Grandes e maravilhosas são
as Tuas obras,
Senhor Deus Todo-Poderoso!
Justos e verdadeiros são
os Teus caminhos,
ó Rei dos santos.
as Tuas obras,
Senhor Deus Todo-Poderoso!
Justos e verdadeiros são
os Teus caminhos,
ó Rei dos santos.
Cada uma das duas frases começa com dois adjetivos (“grandes e maravilhosas” na primeira frase, “justos e verdadeiros” na segunda), depois destaca um aspecto dos propósitos divinos (“obras”, depois “caminhos”), e termina com um nome composto de Deus (“Senhor Deus Todo-Poderoso”, e “Rei dos santos”).
Não são apenas palavras espontâneas de louvor, mas uma poesia estruturada, apresentando as virtudes do “Senhor Deus Todo-Poderoso”. O fato do louvor ser perfeitamente estruturado não indica, necessariamente, um longo tempo de preparo e ensaios para que tudo ocorra sem erros. Lembre que, no Céu, nossas mentes estarão livres da influência do pecado, e teremos condições de apresentar a Deus um louvor perfeito. Aquilo que, hoje, mesmo com muita concentração, estudo e treino, ainda é falho, naquele dia bendito irá fluir de nós espontaneamente, com perfeição! Que maravilha!
Repare as formas como o Cordeiro é descrito aqui. Primeiro, temos um título — Senhor Deus Todo-Poderoso — que ocorre seis vezes no NT, todas elas em Apocalipse (4:8, 11:17, 15:3, 16:7, 19:6, 21:22). É um título muito usado no VT, que normalmente refere-se ao Pai, mas nesta ocasião é aplicado ao Cordeiro. E Ele é, sem dúvida, o Senhor Deus Todo Poderoso, e “grandes e maravilhosas são as obras” dEle! A Criação é um belo exemplo (Jo 1:3), entre muitas outras — mas que obra pode se comparar à obra da redenção? Na cruz o Cordeiro aniquilou aquele que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrou todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão (Hb 2:14). Que vitória — que grande e maravilhosa obra!
Ele é também chamado “Rei dos santos”. Nós, os salvos desta dispensação temos um relacionamento diferente com Ele, pois fazemos parte da Sua Noiva e do Seu corpo. Mas estes salvos da época da Tribulação valorizam o reinado do Cordeiro, reconhecendo a justiça e verdade dos Seus caminhos.
Nesta primeira estrofe, portanto, vemos o Cordeiro sendo exaltado pelas Suas grandes obras e pelos Seus procedimentos justos e verdadeiros. Amanhã, se Deus permitir, podemos considerar a segunda estrofe do Cântico do Cordeiro.
© 2021 W. J. Watterson
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