Um único sacrifício — Meditações 397

Meditações na quarentena (2020/21) enviadas diariamente aos irmãos e irmãs da igreja local em Pirassununga para nosso ânimo mútuo (arquivadas neste blog).

Sexta-feira, 14/05/2021

Um único sacrifício — Meditações 397

Há muitos sacrifícios diferentes apresentados no Velho Testamento. Se pensarmos só nos sacrifícios cotidianos, oferecidos diariamente, eram cinco: holocausto, oferta de manjares, oferta pacífica, oferta pelo pecado e oferta pela culpa.

Todos apontam para a Cruz de Cristo — mas talvez alguém pergunte: “Quando Cristo morreu, Ele ofereceu um holocausto ou uma oferta pelo pecado? Uma oferta de manjares ou uma oferta pacífica? Qual destas ofertas, especificamente, resume melhor o Calvário?”

A resposta encontrada em Hebreus cap. 10 é: “Todas!”

Diz a Bíblia: “Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a Tua vontade ... na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez ... Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados, daqui em diante esperando até que os Seus inimigos sejam postos por escabelo de Seus pés” (Hb 10:8-14).

Aquele único sacrifício foi um “holocausto verdadeiro, e de rico e suave cheiro”, totalmente aprazível a Deus, e também uma oferta pela culpa, restituindo tudo que o pecado tirou (e mais “a quinta parte”); foi uma oferta de manjares (uma vida perfeita oferecida a Deus) e uma oferta pelo pecado (queimada fora do arraial, suportando toda a maldição do pecado); e foi uma oferta pacífica, onde Deus e o pecador se encontram e desfrutam de comunhão!

Foi tudo isto, e muito mais! Pois, meditando no valor deste único sacrifício, tão rico e tão multifacetado, fica a sensação de que estamos apenas molhando os nossos pés neste “mar imensurável” (como alguém me lembrou hoje cedo).

“Longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6:14).


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