Sábado, 19/09/2020
Cristo nosso exemplo — Meditações 160
O Duque de Wellington, que em Waterloo (1815) derrotou Napoleão e libertou a Europa, foi chamado pelo czar da Rússia na época (Alexandre II) de “conquistador do conquistador do mundo”. Seus soldados confiavam cegamente nas suas ordens, conhecendo a capacidade desse gênio militar.
Diferentemente do costume dos demais líderes da época, ele não vestia seu uniforme especial, repleto de medalhas, quando estava liderando seus soldados, mas usava uma roupa simples. Alguém disse dele: “Ele não precisava mostrar suas medalhas para seus soldados — eles conheciam a capacidade dele!” Um dos seus soldados disse que existiam dois tipos de generais: os “vão em frente, meus homens!”, e os “sigam-me, meus homens!”. Wellington conquistou a confiança de seus homens (e derrotou Napoleão) porque liderava pelo exemplo.
Nós temos um Líder assim! Não um líder comparável a Wellington (nosso Líder é o Criador dele e de todos os gênios militares que o mundo já conheceu), mas um que deixou um exemplo digno de ser imitado. Vez após vez a Bíblia nos exorta a um comportamento mais parecido com o do Senhor Jesus Cristo. Veja abaixo cinco exemplos da grandeza deste Autor e Consumador da nossa fé:
Na pureza: “E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro” (I Jo 3:3) — uma pureza prática.
No amor: “E andai em amor, como também Cristo nos amou, e Se entregou a Si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Ef 5:2) — um amor sacrificial.
No perdão: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também” (Cl 3:13) — um perdão completo!
Na paciência: “Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas; o qual não cometeu pecado, nem na Sua boca se achou engano; o qual, quando O injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-Se àquele que julga justamente; levando Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” (I Pe 2:21-24) — uma paciência submissa.
Na perseverança: “Corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, Autor e Consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-Se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos” (Hb 12:1-3) — sem desanimar!
Que exemplo precioso! “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6:3).
© 2020 W. J. Watterson
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