Quinta-feira, 17/09/2020
Salmo 93 (d) — Meditações 158
Finalizando estas pequenas meditações sobre o Salmo 93, repare como ele termina. Na última estrofe do poema o salmista volta a falar com o Senhor, e não acerca dEle, e afirma: “Mui fiéis são os Teus testemunhos; a santidade convém à Tua casa, Senhor, para sempre”.
Gostamos de pensar no privilégio de sermos filhos do Rei — será que meditamos na responsabilidade que acompanha este privilégio? A igreja local hoje é a Casa de Deus aqui na Terra (I Tm 3:15) — nós a tratamos como tal? (Não me refiro ao prédio, obviamente, mas à igreja local.)
Ela é importante para mim? Eu a trato com reverência e santo temor? Santidade “convém” à casa de Deus, diz o Salmista — isto é, combina com ela. As únicas duas outras ocorrências na Bíblia da palavra hebraica usada aqui mostram que ela fala de algo que enfeita e ornamenta. Lemos que as faces da Noiva são “formosas” (Ec 1:10), e que “formosos” também são os pés do que anuncia o Evangelho e diz: “O teu Deus reina” (Is 52:7). Assim também, aquilo que dá formosura à casa de Deus é a sua santidade.
Isto é, quando achamos que é mais importante satisfazer aos caprichos humanos do que honrar a santidade de Deus, a igreja local perde sua formosura! Quando esquecemos da santidade daquele em cuja presença reunimos, estamos deixando de ornamentar a casa de Deus!
Que possamos continuar nos alegrando no fato de que o Senhor reina — e lembremos também que Ele é o Senhor, glorioso na Sua santidade.
© 2020 W. J. Watterson
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