A morte dos santos — Meditações 255

Desde o dia 21 de Março de 2020 a igreja local em Pirassununga esteve impossibilitada de reunir normalmente, devido à quarentena decretada no estado de São Paulo. Hoje já podemos reunir (com restrições) — estamos gratos por isso, mas não é o ideal. Durante este período tenho enviado aos irmãos e irmãs da igreja local pequenas mensagens de texto para nosso ânimo mútuo. Estas mensagens estão sendo arquivadas aqui — talvez ajudem mais alguém.

Quarta-feira, 23/12/2020

A morte dos santos — Meditações 255

Ontem pensamos em algo que é desagradável ao Senhor, como fumaça no Seu nariz — hoje houve, aqui em Pirassununga, um evento que foi agradável ao Senhor! O Salmo 116 diz que é preciosa à vista do Senhor a morte dos Seus santos, por isso sabemos que hoje cedo, quando nossa irmã Márcia passou para a casa do Pai, esse evento foi agradável e precioso para Deus. Certamente trouxe muita dor (e deixará muitas saudades) aqui na Terra, mas no Céu foi um dia glorioso.

A Márcia era a única remanescente do pequeno grupo que reunia como igreja local aqui em Pirassununga na final da década de 70 e começo de 80. Desde então esteve em comunhão com a igreja aqui, e hoje está desfrutando do seu descanso na presença do Senhor que ela amava.

O Salmo 116 fala três vezes de morte. No v. 3 vemos o terror da morte: “Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza”. Esta é a experiência de todos aqueles que não crêem.

No v. 8 vemos o triunfo sobre a morte. O salmista diz: “Porque Tu livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas, e os meus pé da queda. Andarei perante a face do Senhor na terra dos viventes.”  Esta é a linguagem de todo salvo.

E finalmente, nos vs. 12-19, o salmista expressa sua tranquilidade diante da morte: “Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor. Pagarei os meus votos ao Senhor, agora, na presença de todo o Seu povo. Preciosa é à vista do Senhor a morte dos Seus santos. Ó Senhor, deveras sou Teu servo; sou Teu servo, filho da Tua serva; soltaste as minhas ataduras. Oferecer-Te-ei sacrifícios de louvor, e invocarei o nome do Senhor.”

Hoje, na presença da morte, que sejamos lembrados da angústia que ela provoca em quem não crê (e que isto nos estimule a evangelizar), do livramento que Cristo dá aos que nEle crêem, e principalmente, que a morte, para o salvo, é uma gloriosa passagem para a eternidade, uma entrada triunfante no lar de amor e de paz. Ela aterroriza o incrédulo, mas é preciosa para Deus!


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