Um Deus que age — Meditações 237

Desde o dia 21 de Março de 2020 a igreja local em Pirassununga esteve impossibilitada de reunir normalmente, devido à quarentena decretada no estado de São Paulo. Hoje já podemos reunir (com restrições) — estamos gratos por isso, mas não é o ideal. Durante este período tenho enviado aos irmãos e irmãs da igreja local pequenas mensagens de texto para nosso ânimo mútuo. Estas mensagens estão sendo arquivadas aqui — talvez ajudem mais alguém.

Sábado, 05/12/2020

Um Deus que age — Meditações 237

Considerando o Salmo 56 ontem, pensamos no fato confortante que Deus tudo vê e tudo sabe.

Naquele Salmo, Davi menciona outra razão que o levava a confiar em Deus mesmo nas aflições: “Tu livraste a minha alma da morte; não livrarás os meus pés da queda, para andar diante de Deus na luz dos viventes?” (v. 13).

Se Deus já me livrou da morte, diz Davi, não me livrará também de tropeçar? Ou, como diz Paulo: “Se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte do Seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida” (Rm 5:10). Se já recebemos o principal, não é certo que receberemos o secundário também?

Essa é a confiança que temos hoje. Não cremos em promessas vazias — cremos num Deus que já provou Seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5:8).

Confiemos hoje neste Deus glorioso. Ele acompanha cada batida sofrida do nosso coração, e cada lágrima que cai. E Ele nos ama. Como posso ter certeza? Ele livrou a minha alma da morte — Ele me deu vida eterna, como não me dará também tudo que preciso hoje? (Não necessariamente tudo que eu quero — mas tudo que eu preciso para servi-lO).

“Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós, como não nos dará também com Ele todas as coisas?” (Rm 8:32).

Se por meu Deus amado sou,

Se meu Senhor me resgatou

E meus pecados perdoou,

   Que temerei?

(H. e C. 382)


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