Friday 4 December 2020

Um Deus que vê — Meditações 236

Desde o dia 21 de Março de 2020 a igreja local em Pirassununga esteve impossibilitada de reunir normalmente, devido à quarentena decretada no estado de São Paulo. Hoje já podemos reunir (com restrições) — estamos gratos por isso, mas não é o ideal. Durante este período tenho enviado aos irmãos e irmãs da igreja local pequenas mensagens de texto para nosso ânimo mútuo. Estas mensagens estão sendo arquivadas aqui — talvez ajudem mais alguém.

Sexta-feira, 04/12/2020

Um Deus que vê — Meditações 236

O Salmo 56, diz seu título, foi escrito quando Davi estava em apuros. Os filisteus o prenderam em Gate, e sua situação era terrível. No v. 2 ele revela que sua opressão era extrema (“os meus inimigos procuram devorar-me”), constante (“todo dia”) e de diversas fontes (“são muitos os que pelejam contra mim”).

Apesar de tudo isto, ele diz: “Em qualquer tempo em que eu temer, confiarei em Ti” (v. 3), e cita as razões da sua confiança. Entre elas, veja as palavras preciosas do v. 8:

“Tu contas as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no Teu odre. Não estão elas no Teu livro?” (v. 8). Que consolo para o triste!

“Senhor, ontem não consegui segurar meu desespero, e derramei incontáveis lágrimas!”

“Eu sei, filho; estão aqui comigo, guardadas no Meu odre; cada uma das mil trezentas e cinquenta e três lágrimas que você derramou ontem foram registradas no Meu livro. Eu sei tudo que aconteceu, e acompanhei cada lágrima que escorreu!” Ah, permita que essa verdade te console hoje!

Como vimos recentemente (Meditações 219), “Em toda a angústia deles Ele foi angustiado” (Is 63:9). Este é o Deus que disse a Moisés: “Tenho visto atentamente a aflição do Meu povo que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor” (Êx 3:7). Quando o Senhor chamou a atenção de Paulo para as maldades dele antes da sua conversão, Ele disse: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:5). Quando perseguia os salvos, Paulo, inconscientemente, perseguia ao próprio Senhor Jesus!

Não há dor, não há tristeza
Sem que Cristo, ali no Céu,
Se condoa, sempre o mesmo
Que por nós a vida deu.

Quem, como Ele, o Cristo, sente
Se um dos Seus remidos cai?
Quem, como Ele, está contente
Quando firme o crente vai?
(H. e C. 441).


© 2020 W. J. Watterson

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