“Guiar-me-ás com o Teu conselho, e depois me receberás na glória” (Sl 73:24).
Neste pequeno versículo podemos comparar a vida do Salmista a uma viagem. Lemos sobre:
a) A companhia na viagem. Não caminhamos sós — o próprio Senhor nos guia com Seu conselho (que recebemos pelas Escrituras).
b) O destino da viagem: a glória! Não é exatamente um lugar, mas sim uma condição. Onde fica a glória? É onde o Senhor estiver!
c) A recepção no final. Ah, que precioso: seremos recebidos pelo Senhor mesmo! Naamã ficou chateado quando Eliseu não foi pessoalmente recebê-lo, mas nem o menor cristão ficará decepcionado com sua acolhida na glória!
d) A demora. Tudo que foi visto acima é precioso — mas é para “depois”! A viagem não acabou ainda, e é só “depois” que Ele me receberá na glória.
Alguém disse que devemos ser como um navio cargueiro, que segue em direção ao seu destino de dia e de noite, sol ou chuva, mar calmo ou mar agitado. Não podemos pensar que se tal situação mudar vou servir a Deus — devemos estar constantemente caminhando com Ele e servindo-O, e só pararmos quando estivermos na glória. Num leito de enfermidade, nas limitações da idade avançada, num confinamento forçado, devemos sempre estar procurando conhecer (e fazer) a vontade dEle.
E depois — bendito “depois” — Ele mesmo nos receberá na glória! Amém.
“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8:18).
© 2022 W. J. Watterson
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