Sunday 14 March 2021

Apocalipse 7 (b) — Meditações 336

Meditações na quarentena (2020/21) enviadas diariamente aos irmãos e irmãs da igreja local em Pirassununga para nosso ânimo mútuo (arquivadas neste blog).

Domingo, 14/03/2021

Apocalipse 7 (b) — Meditações 336

Ontem pensamos sobre as pessoas que compõem esta grande multidão, e sua posição. Concluindo, consideremos seu procedimento e seu pronunciamento.

c) Seu procedimento

Aqui também vemos três coisas que descrevem a forma com que esta multidão louva ao Senhor:

• com vestes brancas — simboliza a sua justiça e pureza; quanto à sua condição interna, eles foram limpos do seu pecado.

• com palmas nas mãos — as folhas de palmeiras eram usadas em comemorações militares — falam da alegria da sua vitória. Ou seja, quanto à sua posição externa, eles foram livres dos seus perseguidores. 

• com grande voz — vemos aqui a intensidade da sua adoração, sua empolgação e dedicação. Por terem sido limpos e libertados, por terem deixado para trás seus pecados e seus perseguidores, eles agora louvam ao seu Protetor.

Podemos nos identificar com esta multidão quanto à nossa condição (também fomos limpos do pecado) e quanto à nossa posição (também somos “mais do que vencedores”); será que estamos erguendo nossa voz em louvor ao Cordeiro? Vivemos uma situação de caos — multidões estão morrendo sem a salvação, enquanto as autoridades humanas tentam lançar a culpa de tudo em seus adversários políticos, e a população lança a culpa nas autoridades. Mas cremos que é Deus quem está agindo, e conduzindo os Seus planos até o seu pleno cumprimento — e devemos louvá-lo por isso.

Seja na pandemia presente, seja na Tribulação, a Grande, os salvos sempre tem motivos para louvar ao Cordeiro com grande voz!

d) Seu pronunciamento

O louvor desta multidão de gentios que venceram a Tribulação é extremamente simples: eles atribuem a salvação (deles, e de qualquer outro ser) unicamente a Deus e ao Cordeiro. Obviamente eles não pedem que Deus tenha salvação, como se dissessem: “Salvação seja dada a Deus …”, mas reconhecem que Ele é a fonte de toda salvação, como se dissessem: “Salvação vem somente do nosso Deus e do Cordeiro”.

Neste louvor dos gentios vemos, outra vez, o reconhecimento implícito da divindade do Cordeiro. Desde o início da época da Igreja houve falsos ensinadores que negam esta doutrina fundamental da nossa fé, ensinando que o Senhor é inferior ao Pai e ao Espírito Santo. O louvor dos gentios, porém, é dirigido tanto a Deus quanto ao Cordeiro, atribuindo aos dois, igualmente, a salvação que eles receberam. Temos nesta parte de Apocalipse uma confirmação tripla da divindade do Cordeiro, lendo três vezes “daquele que está assentado no trono” e do Cordeiro (como foi destacado semana passada na Meditação 329).

Conclusão 

O resultado deste louvor da multidão dos remidos mostra que o Cordeiro é louvado por causa do Seu poder visto na salvação e preservação do Seu povo. Após ser aclamado como o Salvador, aquele que protege e preserva Seu povo, vemos que os anjos que estão ao redor do trono (os mesmos milhões de milhões e milhares de milhares mencionados no cap. 5) também irrompem em louvor a Deus.

Este capítulo respondeu à pergunta com que o capítulo anterior terminou: “Quem subsistirá?” Ele revela que o mesmo Cordeiro que, com Sua ira, aterroriza os incrédulos, é quem salva os remidos. Primeiro os 144.000, depois esta incontável multidão, são apresentados; todos eles fruto do poder Salvador do Cordeiro. Invencível no Seu poder, incomparável na Sua graça — quem é semelhante ao nosso Cordeiro?

Rei dos reis e Senhor dos senhores, Digno sempre de nossos louvores. Cordeiro forte e vencedor, Deus de graça e de amor!


© 2021 W. J. Watterson

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