Quarta-feira, 24/03/2021
Aprovação— Meditações 346
Falando sobre o fato que a oferta de manjares (Levítico cap. 2), apesar de ser quase toda consumida e apreciada pelos homens, era realmente “ao Senhor”, Andrew Jukes escreve:Mas quanto, até mesmo das nossas virtudes, oferecemos aos homens, e não a Deus! Mesmo no serviço mais consagrado, quanto desejo existe (talvez inconsciente) de crescer na estimativa de outros! Os dons que Deus nos dá, e o poder do Seu Espírito, acabam sendo almejados como meios pelos quais podemos nos destacar aqui no mundo. Assim usamos nossas virtudes para buscar glória para nós, não da parte de Deus, mas do nosso próximo. Certamente esta é uma das razões pelas quais Deus nos passa tão pouca responsabilidade, pois usamos os dons dEle para aumentar a nossa fama, e não para glorificar o Seu nome. Mas como foi diferente o nosso Mestre, que disse: “Eu não busco a Minha glória” (Jo 8:50)
[…]
Ele de bom grado Se deixava gastar pelos outros, mesmo que, quanto mais Ele amava, menos era amado. Que possamos ser como Ele, para que sejamos perseverantes. Se, porém, nosso serviço de amor é apresentado para a aprovação dos homens, desanimaremos sempre que os homens nos desprezarem.
Em suma: fazer o bem sem olhar a quem, e sem esperar nada em troca.
“Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Porque se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo” (Gl 1:10).
© 2021 W. J. Watterson
© 2021 W. J. Watterson
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