Thursday 28 April 2022

O prêmio dos pobres

Ontem meditamos sobre o fato do Senhor ter escolhido nascer num lar pobre. Pouco tempo depois do Seu nascimento, Deus disse: “Toma o Menino e Sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que Eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para O matar” (Mt 2:13).


Talvez perguntemos: “Se a família era tão pobre, como será que sobreviveriam no Egito? Num país estranho, sem amigos ou conhecidos, precisariam de recursos!”


Não lemos de nenhuma dúvida por parte de José — será que ele se questionava? “A vida está difícil! Como poderei criar de forma digna este Bebê tão especial que Deus nos deu? Não tenho recursos nem para oferecer um cordeiro ao Senhor — como poderei sustentar minha família num país estranho?”


José creu em Deus. E ele realmente não precisava se preocupar, pois enquanto ele e Maria levavam os dois pássaros para o Templo para oferecer a oferta dos pobres, os magos já estavam a caminho da terra de Israel trazendo “os seus tesouros: ouro, incenso e mirra” (Mt 2:11). José e Maria não imaginavam a riqueza que receberiam — recursos suficiente para passar uma temporada escondidos no Egito (Mt 2:13-15), com sobra!


Ser pobre não é ser desamparado! Ser pobre é não ter a “segurança” e “estabilidade” que as riquezas proporcionam, mas ter algo muito melhor: a segurança e estabilidade de saber que Deus cuida dos Seus!


“Temei ao Senhor, vós, os Seus santos, pois nada falta aos que O temem. Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas àqueles que buscam ao Senhor bem nenhum faltará” (Sl 34:9-10).





© 2022 W. J. Watterson

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