Quarta-feira, 18/11/2020
A formosura do Senhor — Meditações 220
O Salmo 90 foi escrito por Moisés. É o primeiro Salmo do quarto livro (Salmos 90 a 106, que corresponde ao livro de Números, o livro do deserto).Ele começa destacando a grandeza de Deus: “De eternidade a eternidade, Tu és Deus!” (v. 2). Em contraste com isto, ele descreve a nossa insignificância: “Passamos os nossos anos como um conto que se conta”.
O contraste é impressionante — Deus existe de eternidade a eternidade, mas nós somos menos que uma gota no oceano eterno. E isto torna o final do Salmo ainda mais maravilhoso. Moisés termina dizendo: “Seja sobre nós a formosura do Senhor nosso Deus, e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos”.
Fiquei meditando nestas palavras: “Seja sobre nós a formosura do Senhor nosso Deus”. Por que “formosura”, e não “poder” ou “misericórdia”? E qual o sentido desta frase tão bela? Será que quer dizer que os outros verão esta formosura refletida em nós? Ou que nós poderemos contemplar, sem restrições, “a formosura do Senhor nosso Deus”?
Qualquer que seja o sentido verdadeiro (e ambos são sentimentos bíblicos), é um final glorioso para o Salmo. Após apresentar de forma sublime a grandeza de Deus, o salmista deseja que a formosura deste grande Deus seja conhecida por nós, e em nós!
As circunstâncias hoje não são ideais paga nenhum de nós — para alguns, são terríveis! Mas se a formosura do Senhor estiver sobre nós, somos realmente bem-aventurados! E, apesar de não sermos nada, podemos esperar que Ele confirme a obra das nossas (fracas) mãos!
© 2020 W. J. Watterson
No comments:
Post a Comment