Terça-feira, 03/11/2020
Águas tranquilas — Meditações 205
Walter Bowen (Meditações 184) escreveu sobre ovelhas e água, destacando que a ovelha precisa ser guiada até a água. Ele cita vários animais que percorrem longas distâncias atraídos pelo cheiro da água — mas não a ovelha. Se a fonte que ela conhece se seca, ela não é capaz de procurar mais água.Ele descreve como pastores do sul da Argentina usam esta característica das ovelhas para encontrá-las no mato alto daquela região. Quando é necessário reunir o rebanho inteiro (para tosquiar, etc.), o acesso ao bebedouro das ovelhas é fechado. Dentro de pouco tempo o rebanho inteiro está rodeando o bebedouro, olhando fixamente para a água inacessível, sem iniciativa de procurar outra fonte. Basta então abrir a porteira que dá acesso à água, e as ovelhas estão todas reunidas. É a única forma de reuni-las!
Além desta dificuldade em buscar água, a ovelha também precisa de um pastor na hora da alimentação. Ela não sabe discernir o pasto bom das ervas venenosas, e se for deixada à sua própria vontade, comerá tudo que encontrar. Um pastor cuidadoso precisa examinar o pasto antes de soltar as ovelhas para comer.
Se deixada à sua própria sorte, a ovelha logo definhará e morrerá. Assim também espiritualmente. Precisamos do cuidado incessante do Bom Pastor, que é o Pão da Vida e a Água Viva.
Graças a Deus, Ele “nunca falha, nunca falta!” Se permanecemos em comunhão com Ele, seremos conduzidos às águas tranquilas e aos pastos verdejantes dos quais Davi escreveu no Salmo 23.
Pastos bem verdejantes,
Águas puras me dá
Tudo me supre,
Não me faltará!
Sou cordeiro de Cristo,
Meu divino Pastor.
Sim seguro estou. (Cânticos de Sião 125)
© 2020 W. J. Watterson
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