Sunday 14 February 2021

Filadélfia (continuação) — Meditações 308

Meditações na quarentena (2020/21) enviadas diariamente aos irmãos e irmãs da igreja local em Pirassununga para nosso ânimo mútuo. Estão sendo arquivadas aqui na esperança que talvez ajudem mais alguém.

Domingo, 14/02/2021

Filadélfia (continuação) — Meditações 308

Continuando nossa meditação sobre a carta à igreja em Filadélfia, veja agora a

Avaliação da igreja.

A carta mostra-nos alguns aspectos práticos do relacionamento entre este Santo e Verdadeiro Rei e as Suas igrejas:

i) Ele ajuda (v. 8). A introdução à esta carta afirmou que o Senhor tem autoridade para abrir e fechar — neste versículo, vemos que esta autoridade é usada em favor das Suas igrejas. A igreja em Filadélfia, mesmo tendo pouca força, iria prosperar, pois o Senhor colou uma porta aberta diante deles “e ninguém a pode fechar”! Nosso progresso ou fracasso não depende de nossa força numérica, de nossa capacidade intelectual, de nossa riqueza material — depende do Senhor! Se Ele abrir a porta para nós, ninguém — ninguém! — poderá nos impedir de prosperar! Irmãos, estamos guardando a Sua palavra e não negando o Seu nome?

ii) Ele ama (v. 9). Que afirmação preciosa: o Senhor ama as Suas igrejas! Todo o desprezo dos homens fica esquecido quando ouvimos estas palavras do nosso Senhor. Descansemos, pois, nelas.

iii) Ele guarda (v. 10). Aqui temos uma promessa clara de que a Igreja será preservada da Tribulação. A Tribulação é para provar a Terra, não a Igreja. O Senhor mostra desta forma prática o Seu amor pelas igrejas, guardando e protegendo.

iv) Ele volta (v. 11). Ele vem sem demora! Essa é nossa esperança e expectativa diária. Que vivamos cada dia na expectativa iminente da volta do Senhor.

O apelo ao indivíduo

Quem confiar neste Senhor soberano e santo será amplamente recompensado. O Senhor faz cinco promessas ao vencedor:

i) “Eu o farei coluna no templo do Meu Deus”;

ii) “E dele [do templo] nunca sairá”;

iii) “E escreverei sobre ele o nome do Meu Deus”;

iv) “E [escreverei] o nome da cidade do Meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do Céu, do Meu Deus”;

v) “E também [escreverei] o Meu novo nome.”

Deixando para outro estudo as muitas verdades preciosas contidas nestas cinco promessas, destaco somente duas coisas sobre o Senhor Jesus contidas neste versículo:

i) O relacionamento do Senhor com o Pai. Quatro vezes neste versículo o Senhor usa a expressão “Meu Deus”, uma forma de Se referir ao Pai que Ele usa muito raramente na Bíblia. A expressão “Meu Pai”, muito mais comum, destaca o relacionamento íntimo de amor entre ambos, enquanto “Meu Deus” nos lembra mais da submissão do Senhor Jesus a Deus. Ambos os aspectos do relacionamento entre o Pai e o Filho são preciosos, e dignos de nossa atenção.

ii) O nome do Senhor (“… o Meu novo nome”). Em Apocalipse 19:12 lemos que o Senhor tem um nome que ninguém sabe senão Ele mesmo — um nome diferente de todos os nomes pelos quais nós já o conhecemos.

Pensar nisto nos enche de admiração. Há mais de cem nomes e títulos diferentes atribuídos ao Senhor na Sua Palavra, cada qual destacando algum aspecto especial da Sua Pessoa ou da Sua obra. Ele é chamado Senhor e Servo, Cordeiro e Leão, Filho de Deus e Filho do Homem, Salvador, Redentor, Juiz, Rei, Renovo, Sacerdote, etc., etc.

Mas Ele possui glórias e majestades que ainda não conhecemos — Ele tem um novo nome! Além de tudo que Deus já revelou sobre Ele — além de tudo “o que dEle se encontra em todas as Escrituras” (Lc 24:27) — ainda há mais! Somente quando estivermos glorificados na Sua presença é que poderemos contemplar e apreciar o significado deste novo nome!

Que possamos meditar neste grande Salvador hoje.

Já provaste o Seu amor?
Sempre há mais em Cristo!
Oh! Que rico Salvador!
Sempre há mais em Cristo!

(H. e C. nº 92)


© 2021 W. J. Watterson

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