Sábado, 20/02/2021
Laodiceia: o sobre-excelente hóspede — Meditações 314
A carta mais triste das sete em Apocalipse 2 e 3 apresenta uma igreja onde nada é elogiado, uma igreja que se achava rica quando na verdade era pobre.A apresentação do Senhor
O Senhor apresenta-se à esta igreja como:
i) O Amém — quanto às promessas de Deus. H. M. M. escreveu:
A palavra ‘amém’ é uma palavra sem igual. Ela foi transliterada diretamente do Hebraico para o Grego do NT, e de lá transliterada para o Latim, Inglês, e muitas outras línguas, sendo assim uma palavra praticamente universal. Ela tem sido descrita como a palavra mais conhecida pelo ser humano. A palavra é quase idêntica à palavra Hebraica ‘crê’. Por isso ela adquiriu o significado de ‘certamente’, uma expressão que indica confiança absoluta.
A palavra ocorre bem mais do que cem vezes no NT, mas esta é a única vez em que é usada com um sentido figurativo, como título do Senhor. Parece ser uma citação de Isaías 65:16, que diz que Deus é “o Deus da verdade” (no original, “o Deus do Amém”). Ela indica a confiabilidade e autoridade do Senhor. Todas as promessas de Deus são nEle “sim” e por Ele o “amém”, diz Paulo em II Coríntios 1:20. Ele é a certeza que tudo aquilo que Deus prometeu será cumprido; Ele é o agente por meio do qual todas estas promessas terão o seu cumprimento.
ii) A Testemunha fiel e verdadeira — quanto à palavra de Deus. A palavra traduzida “testemunha” é martus, a mesma que já foi usada do Senhor em Apocalipse 1:5 — indica alguém que testifica de alguma coisa, pessoa ou acontecimento. Com o tempo a palavra adquiriu o significado que hoje associamos à palavra “mártir”. Cristo é aquele que foi fiel e verdadeiro até a morte, e morte de cruz. As palavras “fiel” e “verdadeira” aqui não são títulos do Senhor (como em 3:7 e 19:11, por exemplo), mas sim adjetivos que qualificam o título “Testemunha”. Há muitas testemunhas infiéis, que falham na sua missão de testemunhar — mas Cristo é a Testemunha fiel, que transmite plenamente aquilo que o Pai lhe confiou. Também há muitas testemunhas falsas — mas Cristo é a Testemunha verdadeira. Tudo aquilo que Ele nos mostrou do Pai é a verdade. Ele não apresentava aquilo que agradaria Seus ouvintes ou que O faria popular, mas apresentava sempre a verdade. Que sejamos testemunhas que sigam este exemplo perfeito.
iii) O Princípio da criação de Deus — quanto aos propósitos de Deus. A palavra traduzida “princípio” é usada no NT tanto para indicar o primeiro em relação ao tempo quanto para indicar o primeiro em importância. Em pelo menos onze versículos no NT a palavra é traduzida “principados”, ou “magistrados”, ou algo semelhante (Lc 12:11; 20:20; Rm 8:38; I Co 15:24; Ef 1:21; 3:10; 6:12; Cl 1:16; 2:10, 15; Tt 3:1), indicando aquele que governa. Aqui em Apocalipse 3:14 podemos entender a palavra das duas formas. Cristo é o começo da Criação de Deus porque foi Ele quem iniciou todo o processo criativo. Claro que Ele não foi o primeiro a ser criado (pois Ele é eterno — nunca foi criado), mas aquele que iniciou a Criação. Também, Cristo é o principal, o magistrado da Criação — isto é, Ele foi aquele que Deus escolheu para governar sobre tudo que foi criado. Este último sentido da palavra parece encaixar melhor no contexto — Ele é aquele que executou todos os propósitos de Deus quanto à Criação.
Estes três aspectos da apresentação do Senhor à igreja em Laodiceia enfatizam a capacidade perfeita do nosso Senhor. Quanto às promessas de Deus, Ele é o Amém, a garantia de que tudo será cumprido. Quanto à Palavra de Deus, Ele é a Testemunha fiel e verdadeira, que não esconde nada. Quanto aos propósitos de Deus, Ele é o Princípio da Criação de Deus, aquele que reina soberano sobre toda a Criação. Em tudo Ele sobressai — em todas as áreas Ele se destaca.
Amanhã, se Deus permitir, consideramos o restante desta carta.
20/02 — Este dia nas Escrituras
Foi no dia 20 do segundo mês que o povo de Israel partiu do deserto de Sinai (Nm 10:11). Era a primeira viagem depois de receberem a Lei e construírem o Tabernáculo. Ficaram quase um ano ali (compare Êx 19:1 com Nm 10:11) — não podiam enfrentar o deserto sem a presença de Deus entre eles, simbolizada pelo Tabernáculo. Que nós também nunca cometamos a loucura de dar um passo sem o Senhor: “Sem Mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5).
(Obs.: O calendário judaico é completamente diferente do nosso — a correspondência mencionada acima não é absoluta.)
© 2021 W. J. Watterson
ii) A Testemunha fiel e verdadeira — quanto à palavra de Deus. A palavra traduzida “testemunha” é martus, a mesma que já foi usada do Senhor em Apocalipse 1:5 — indica alguém que testifica de alguma coisa, pessoa ou acontecimento. Com o tempo a palavra adquiriu o significado que hoje associamos à palavra “mártir”. Cristo é aquele que foi fiel e verdadeiro até a morte, e morte de cruz. As palavras “fiel” e “verdadeira” aqui não são títulos do Senhor (como em 3:7 e 19:11, por exemplo), mas sim adjetivos que qualificam o título “Testemunha”. Há muitas testemunhas infiéis, que falham na sua missão de testemunhar — mas Cristo é a Testemunha fiel, que transmite plenamente aquilo que o Pai lhe confiou. Também há muitas testemunhas falsas — mas Cristo é a Testemunha verdadeira. Tudo aquilo que Ele nos mostrou do Pai é a verdade. Ele não apresentava aquilo que agradaria Seus ouvintes ou que O faria popular, mas apresentava sempre a verdade. Que sejamos testemunhas que sigam este exemplo perfeito.
iii) O Princípio da criação de Deus — quanto aos propósitos de Deus. A palavra traduzida “princípio” é usada no NT tanto para indicar o primeiro em relação ao tempo quanto para indicar o primeiro em importância. Em pelo menos onze versículos no NT a palavra é traduzida “principados”, ou “magistrados”, ou algo semelhante (Lc 12:11; 20:20; Rm 8:38; I Co 15:24; Ef 1:21; 3:10; 6:12; Cl 1:16; 2:10, 15; Tt 3:1), indicando aquele que governa. Aqui em Apocalipse 3:14 podemos entender a palavra das duas formas. Cristo é o começo da Criação de Deus porque foi Ele quem iniciou todo o processo criativo. Claro que Ele não foi o primeiro a ser criado (pois Ele é eterno — nunca foi criado), mas aquele que iniciou a Criação. Também, Cristo é o principal, o magistrado da Criação — isto é, Ele foi aquele que Deus escolheu para governar sobre tudo que foi criado. Este último sentido da palavra parece encaixar melhor no contexto — Ele é aquele que executou todos os propósitos de Deus quanto à Criação.
Estes três aspectos da apresentação do Senhor à igreja em Laodiceia enfatizam a capacidade perfeita do nosso Senhor. Quanto às promessas de Deus, Ele é o Amém, a garantia de que tudo será cumprido. Quanto à Palavra de Deus, Ele é a Testemunha fiel e verdadeira, que não esconde nada. Quanto aos propósitos de Deus, Ele é o Princípio da Criação de Deus, aquele que reina soberano sobre toda a Criação. Em tudo Ele sobressai — em todas as áreas Ele se destaca.
Amanhã, se Deus permitir, consideramos o restante desta carta.
20/02 — Este dia nas Escrituras
Foi no dia 20 do segundo mês que o povo de Israel partiu do deserto de Sinai (Nm 10:11). Era a primeira viagem depois de receberem a Lei e construírem o Tabernáculo. Ficaram quase um ano ali (compare Êx 19:1 com Nm 10:11) — não podiam enfrentar o deserto sem a presença de Deus entre eles, simbolizada pelo Tabernáculo. Que nós também nunca cometamos a loucura de dar um passo sem o Senhor: “Sem Mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5).
(Obs.: O calendário judaico é completamente diferente do nosso — a correspondência mencionada acima não é absoluta.)
© 2021 W. J. Watterson
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