Sexta-feira, 19/02/2021
O grão de trigo (final) — Meditações 313
Segunda-feira e ontem pensamos sobre alguns detalhes do contexto desta pequena parábola. Finalizando esta trilogia, considere resumidamente o conteúdo dela.A parábola se refere, primeiramente, ao Senhor Jesus mesmo, e começou a ser cumprida menos de uma semana depois que Ele a pronunciou. Ele é o grão de trigo que, morrendo, produziu fruto — muito fruto — para Deus. “Ele verá o fruto do trabalho da Sua alma, e ficará satisfeito” (Is 53:11).
Em segundo lugar, porém, ela serve de exemplo para os salvos. Repare três coisas sobre esta parábola tão solene. “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.”
O potencial de uma vida
O Senhor Jesus fala de uma semente — um grão de trigo — que produz muito fruto. Um pequeno grão, insignificante e desprezível, mas pode produzir fruto. Mais ainda, pode produzir muito fruto! Os exemplos na Bíblia são inúmeros: José, Moisés, Samuel, Elias, etc.
O prejuízo de quem recusa
“Fica ele só!” Que palavras tristes — Que desperdício! Sua existência inteira se resume somente a ele! Chegou sozinho, e partiu sem ninguém!
O preço a pagar
Entre “ficar só” e “produzir muito fruto”, a escolha parece muito simples. Quem não desejaria ser um instrumento nas mãos de Deus para abençoar muitos?
Ah, mas o preço é elevado e irredutível — é necessário morrer! “Exceto o grão de trigo … morrer, fica ele só”. Sem morte, não há fruto. É morrer para o mundo, o pecado, a carne, e —principalmente — morrer para o “eu”!
Nosso amado Senhor pronunciou a parábola, e viveu-a na prática. Que estejamos prontos a seguir o exemplo dEle.
© 2021 W. J. Watterson
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