Quarta-feira, 06/01/2021
Amor e atração — Meditações 269
“Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jr 31:3).Jeremias é um livro pesado — pelas lágrimas que ele derrama, e pelos juízos que ele descreve, muitos chamam este homem de “o profeta chorão”.
Mas diversas vezes no livro a benignidade de Deus brilha com a estrela da manhã — e esta é uma destas vezes.
O Senhor fala do Seu amor usando uma palavra que não entendemos: “eterno”! Sabemos definir esta palavra, mas não consigo compreendê-la. Pra mim, tudo precisa ter um fim, e (principalmente) tudo precisa ter um começo! Mas sabemos que, além desta realidade temporal que conhecemos, existe uma esfera eterna; e nesta esfera eterna, existe um Deus eterno, que nos ama com amor eterno! Um amor que nunca começou, que nunca terminará, e que nunca foi suspenso temporariamente!
O Senhor fala também de como Ele nos atraiu a Si: “com benignidade te atraí”. Amamos o Senhor porque O tememos? Não, é o contrário — nós O tememos porque O amamos! E nós O amamos porque Ele nos amou primeiro, e nos atraiu a Si não com Seu poder ou com Sua glória, mas com Sua benignidade!
Nosso irmão Terry Blackman traduziu o hino abaixo, que expressa bem este sentimento.
Tua graça não tem par
Teus feitos todos, ó meu Deus,
Revelam atributos Teus,
Mas Tua graça brilha mais
Que os outros atos divinais.
Tu tens prazer em perdoar,
Pois Tua graça não tem par!
Tu dás ao pecador perdão!
E ao rebelde, salvação!
Ao castigares justo és;
Mas eu Te louvo aos Teus pés
Pois tens prazer em perdoar,
E Tua graça não tem par!
Perdão — do ofendido Deus!
Perdão — de vis pecados meus!
Perdão — por sangue remidor!
Perdão — ‘stou perto do Senhor!
Tu tens prazer em perdoar!
A Tua graça não tem par!
© 2021 W. J. Watterson
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