Friday 1 January 2021

Um nome precioso — Meditações 264

Desde o dia 21 de Março de 2020 a igreja local em Pirassununga esteve impossibilitada de reunir normalmente, devido à quarentena decretada no estado de São Paulo. Hoje já podemos reunir (com restrições) — estamos gratos por isso, mas não é o ideal. Durante este período tenho enviado aos irmãos e irmãs da igreja local pequenas mensagens de texto para nosso ânimo mútuo. Estas mensagens estão sendo arquivadas aqui — talvez ajudem mais alguém.

Sexta-feira, 01/01/2021

Um nome precioso — Meditações 264

Cinco vezes no VT, em três passagens diferentes, somos alertados quanto a tomar o nome de Deus em vão: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão” (Êx 20:7); “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente ao que tomar o Seu nome em vão” (Dt 5:11); “Para que, porventura, estando farto não Te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão” (Pv 30:9).

Eu sei que a afirmação original é parte dos dez mandamentos, e que não estamos debaixo da Lei — mas há dois princípios no NT que devemos considerar.

O primeiro é a importância do que falamos. Temos a tendência de pensar que palavras ditas sem pensar são palavras pelas quais não devemos ser julgados. Mas o Senhor Jesus disse: “Mas Eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo” (Mt 12:36). Se eu disse algo (não importa se disse sem pensar ou não) vou ter que explicar por que disse!

Junte a isto a preciosidade do nome divino. O nome de Deus é incomparável! O Senhor Jesus recebeu o nome que está acima de todo nome que Se nomeia (Ef :21). Mas nós, às vezes, tratamos este nome como se fosse uma palavra qualquer!

Os judeus, no seu excesso legalista, não pronunciavam o nome “Jeová” nem na leitura da Bíblia! Uma enciclopédia diz: “Quando um muçulmano se refere a Maomé, Jesus ou um profeta, imediatamente após o nome diz ou escreve ‘que a paz e bênção de Alá estejam sobre ele’.” Condenamos (ou achamos peculiar) esses extremismos — mas pulamos para o outro extremo, e usamos o nome de Deus como se fosse uma palavra qualquer! Ouvimos “Ai meu Deus”, ou “Jesus amado!”, ou expressões semelhantes, a todo momento, e muitas vezes sem a menor reverência!

Não quero tornar ninguém “culpado por uma palavra”; não quero “colocar num mesmo saco” todas as expressões que usam o nome de Deus (há as sinceras, há as “em vão”); e sei que é muito difícil parar de usar uma expressão usada desde a infância — mas quem sabe, poderíamos começar o ano tentando ter mais cuidado com a forma como usamos o nome de Deus. Não quero controlar como você usa o nome de Deus, mas quero prestar mais atenção em como eu O uso!


© 2021 W. J. Watterson

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