Wednesday 13 January 2021

Pirâmides — Meditações 276

Meditações na quarentena (2020/21) enviadas diariamente aos irmãos e irmãs da igreja local em Pirassununga para nosso ânimo mútuo. Estão sendo arquivadas aqui na esperança que talvez ajudem mais alguém.

Quarta-feira, 13/01/2021

Pirâmides — Meditações 276

Hoje apresento aos irmãos uma citação do futuro comentário Ritchie sobre Êxodo, que mostra como a grandeza do Egito não influenciou Abraão, mas prejudicou a Ló.

Que pensemos na nossa relação com o mundo. Somos influenciados, ou estamos influenciando? Oro todos os dias por cada um que compõem a igreja aqui — conto com suas orações por mim e minha família também.

Abraços.


O Faraó Khufu (ou Quéops) construiu a maior pirâmide em Giza, e para seu filho Khafre (Quéfren) ele construiu a segunda maior. A Esfinge, que tem o rosto de Khafre e o corpo de um leão, protege os recintos da pirâmide. Esta grande pirâmide é a única das sete maravilhas do mundo que ainda existe. Foi construída usando dois milhões e trezentos mil blocos de pedra calcária, cada uma pesando mais ou menos duas toneladas. Originalmente, tinha 146.6 metros de altura, mas perdeu 9.25 metros da sua altura através dos séculos. Até o século XIX era o edifício mais alto construído pelos homens ainda em existência (a torre de Babel talvez fosse mais alta, mas sua altura não é registrada). A área da sua base é tão grande que as catedrais de Florença, Milão, São Paulo, a Abadia de Westminster, e a de São Pedro, em Roma, poderiam ser acomodadas nela com espaço de sobra. Mesmo hoje, não é claro como um projeto de tal magnitude pôde ser realizado e completado com tanta habilidade. Sir Flinders Petrie, o arqueólogo que mediu a pirâmide, afirmou que “nem agulha, nem cabelo” poderia ser inserido entre os blocos de calcário. Erros nos comprimentos e ângulos do edifício podem ser “cobertos com um polegar”. Heródoto afirma que cem mil homens foram empregados na sua construção durante vinte anos.

Vale a pena lembrar que algumas destas construções podem ter sido construídas antes de Abrão descer para o Egito (Gn 12:10). Como Abrão era conhecido no palácio de Faraó, ele teria visto os grandes edifícios antes que o tempo e ladrões os saqueassem. Tal majestade e beleza não cativaram o coração do homem que saiu de Ur dos Caldeus, quando Deus o chamou, mas implantou no coração do seu sobrinho Ló o desejo pelas coisas do Egito. Como já foi mencionado, quando Ló viu a bem regada campina do Jordão, onde estavam Sodoma e Gomorra, isso o agradou, pois era “como a terra do Egito” (Gn 13:10), e ele então resolveu habitar ali, para seu prejuízo espiritual.



© 2021 W. J. Watterson

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