Monday 11 January 2021

Em pé — Meditações 274

Meditações na quarentena (2020/21) enviadas diariamente aos irmãos e irmãs da igreja local em Pirassununga para nosso ânimo mútuo. Estão sendo arquivadas aqui na esperança que talvez ajudem mais alguém.

Segunda-feira, 11/01/2021

Em pé — Meditações 274

Três vezes no seu discurso perante o rei Agripa (Atos 26), Paulo usa a palavra grega histemi, que indica “estar de pé”:

v. 6 — “Estou aqui e sou julgado” (v. 6). A tradução literal é: “Estou aqui de pé para ser julgado”;

v. 16 — “Levanta-te e põe-te sobre os teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha”. Paulo conta ao rei o que Deus lhe ordenou no dia em que ele creu; 

v. 22 — “Alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço [literalmente, “estou de pé”] dando testemunho tanto a pequenos como a grandes”.

Este último versículo serve de estímulo para nós no nosso serviço para Deus. Repare a firmeza constante de Paulo. Haviam se passado cerca de vinte e cinco anos desde a sua conversão — anos de perigos, perseguições, e muitas privações. Mas ele testemunha publicamente: “Por isso, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial … ainda até ao dia de hoje permaneço” de pé! No mesmo caminho, pregando a mesma mensagem, “até ao dia de hoje”!

Ele reconhece também a fonte celestial” desta firmeza, confessando sua dependência de Deus nisto tudo: “Alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço”. Paulo perseverou porque confiou no Deus que o enviou a pregar! Paulo venceu, porque alcançou socorro de Deus!

Que cada um de nós possa não ser desobediente à ordem celestial. Que possamos confiar sempre no socorro e livramento que vem de Deus. E que possamos dizer, no final: “Alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje estou de pé!”

Que seja assim na nossa vida, pela graça de Deus!


© 2021 W. J. Watterson

No comments:

Post a Comment

Dois detalhes sobre Isaías 53

Isaías 53 contém o quarto Cântico do Servo (que inclui os últimos três versículos do cap. 52). Qual seria o centro deste Cântico?