Thursday 28 January 2021

O Pai ama o Filho — Meditações 291

Meditações na quarentena (2020/21) enviadas diariamente aos irmãos e irmãs da igreja local em Pirassununga para nosso ânimo mútuo. Estão sendo arquivadas aqui na esperança que talvez ajudem mais alguém.

Quinta-feira, 28/01/2021

O Pai ama o Filho — Meditações 291

Encontrado num antigo caderno de anotações do meu pai.

Deus preservou, com zelo cuidadoso, a honra do Seu Servo Perfeito. Cada vez que Ele Se submetia voluntariamente a uma humilhação, Deus tinha alguma testemunha preparada para vindicar ou glorificar Seu Servo.

• Ele deixou a glória e o brilho dos Céus e veio a esta Terra — “uma multidão dos exércitos celestiais” foi enviada para cantar: “Glória a Deus nas alturas”, celebrando Seu nascimento (Lc 2:13-14);

• Ele nasceu numa estrebaria, e foi deitado numa manjedoura — Deus enviou um grupo de pastores que “divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita … glorificando e louvando a Deus” (Lc 2:16-20);

• Sua mãe só tinha condições de trazer a oferta dos pobres (Lv 12:8) para sua purificação — Simeão e Ana estavam à postos para declarar que aquele bebê era “luz para iluminar as nações, e para glória … de Israel”, e para falar “dEle a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém” (Lc 2:25-38);

• Ele submeteu-Se ao batismo de João para “cumprir toda a justiça”, entrando nas águas sujas do Jordão — Deus mesmo abriu os Céus e disse: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo” (Mt 3:13-17);

• Ele avisou Seus discípulos que precisaria “padecer muitas coisas … e ser morto” — diante do choque dos discípulos, Deus permitiu, seis dias depois, que três deles vissem o Senhor transfigurado, quando “Seu rosto resplandeceu como o Sol” (Mt 16:21, 22; 17:1-2);

• Os judeus O acusaram falsamente de “malfeitor” perante Pilatos — Deus fez com que eles tivessem que ouvir aquele juiz iníquo dizer três vezes: “Não vejo nEle crime algum” (Jo 18:30, 38; 19:4, 6);

• Na cruz, os judeus zombaram da Sua posição de Rei — quase na mesma hora, um malfeitor disse publicamente: “Senhor, lembra-Te de mim quando vieres no Teu reino” (Mt 27:41-42; Lc 23:42);

• Na mesma ocasião, os judeus O chamaram de “aquele enganador” — mas Deus tocou no coração de um centurião gentio para proclamar: “Verdadeiramente este Homem era justo” (Mt 27:63; Lc 23:47).

Como disse Pedro 50 dias depois da Sua ressurreição: “Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo” (At 2:36).


© 2021 W. J. Watterson

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