Quinta-feira, 29/04/2021
Cristo em mim (b) — Meditações 382
“Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar Seu Filho em mim, para que O pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue” (Gl 1:15-16).Como judeu e fariseu, Paulo não sentia nenhuma necessidade de conhecer Cristo, e de fato odiava o Seu nome, e se opunha ao povo do “Nazareno”. Mas no momento da sua conversão, na estrada de Damasco, Saulo de Tarso não somente viu “aquele Justo”, mas Deus revelou seu Filho no coração do perseguidor. Isto não foi apenas para a sua salvação, mas também para que a sua vida tomasse um rumo totalmente diferente: “para que O pregasse entre os gentios”. Ele não estava dominado mais por aquela natureza que se orgulhava de sua religião tradicional e detestava o nome bendito de Jesus Cristo. É como se aquele fariseu perseguidor tivesse morrido, e agora Saulo fosse outro homem.
Na verdade, foi justamente isso que aconteceu, como ele mesmo afirma em Gl 2:20: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o Qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim”. Agora ele tinha algo bem melhor do que religião, e estava pregando a mensagem que antes perseguia. O velho perseguidor morreu na cruz com Cristo, e quem dominava a vida dele agora era o próprio Cristo ressurrecto, habitando nele através do Espírito Santo: “Cristo vive em mim”.
Será que nós, que também recebemos a revelação dAquele que nos amou e deu-Se a Si mesmo por nós, ainda temos a nossa vida dominada e enchida pelo Senhor Jesus Cristo?
“Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1:27).
T. J. Blackman — de Leituras Diárias 2007
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