Quarta-feira, 14/04/2021
Impresso — Meditações 367
Certa vez, o Senhor Jesus comparou o ato de transmitir a Palavra de Deus ao ato de lançar uma semente no chão: “A semente é a Palavra de Deus” (Lc 8:11). Neste contexto, Salomão escreveu: “Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas” (Ec 11:6).Pense um pouco sobre o privilégio de semear e não retirar a mão — isto é, semear e continuar semeando! Considere os casos reais abaixo:
• Em 1832, o dr. Goodle passou por uma vila na Turquia, e, sem tempo para parar, apenas entregou uma literatura cristã para um desconhecido com quem cruzou. Dezessete anos depois, visitou o mesmo lugar e encontrou uma igreja local com 40 membros, fruto daquele folheto.
• O dr. Griffith John conheceu oito igrejas locais na China que haviam sido iniciadas através de folhetos distribuídos.
• Sir Bartle Frere, viajando pela India, encontrou uma vila cujos templos idólatras estavam abandonados, e os habitantes professavam a fé cristã. Ele descobriu que alguns anos antes um dos habitantes recebeu de presente um casaco velho de um cristão inglês, no bolso do qual foram encontrados oito ou nove folhetos.
Sei que os exemplos acima (extraídos da revista “The Word”) são excessões à regra — mas quem pode duvidar do valor da Palavra de Deus semeada com humildade e fé? “A Minha Palavra”, disse o Senhor, “não voltará para Mim vazia”.
Alguém disse do valor da pregação de um folheto: “O folheto sempre pega a pessoa na melhor hora, pois só fala quando é lido; ele nunca muda sua mensagem, mas também, nunca retruca ou se torna insistente”.
Um cristão muito destacado escreveu sobre uma viagem que fez à Australia, e seu desejo de encontrar um homem em Sydney (uma das maiores cidades daquele país). Nos anos anteriores, este cristão havia encontrado dezenas de pessoas, em todos os continentes, que haviam sido salvas, de uma forma ou de outra, por um folheto recebido (como descreviam) “de um homem pequeno, de cabelos brancos, que distribuia folhetos na rua George, em Sidney”. Perguntando aqui e ali, foi possível encontrar o “homenzinho da rua George”, já bem idoso e debilitado fisicamente. O sr. Genor (era esse o nome do “homenzinho da rua George”) não podia mais entregar folhetos devido à idade e condição física, mas ficou muito contente ao ouvir de tantas pessoas que haviam sido salvas pelos folhetos que ele entregara no passado. Com lágrimas, ele disse: “Fiz este trabalho por quarenta anos, mas até o dia de hoje não tinha ouvido de ninguém que foi salvo pelo meu trabalho”.
Quarenta anos de trabalho sistemático e fiel, mesmo sem nem um resultado visível!
Isso nos lembra que o fato de não conseguirmos ver muitos resultados não quer dizer que não há resultados! E mesmo que não houvesse nenhuma conversão como resultado de entregar uma quantidade de folhetos, quem entregou seria beneficiado: o desejo de servir a Deus, e o exercício físico, não seriam em vão!
Que sejamos estimulados a orar mais pela semente lançada — e, se temos condições físicas para sair de casa, que possamos também semear a Palavra de Deus.
“Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas” (Ec 11:6).
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