É interessante ver que os dois profetas de Israel que se destacaram pelos seus milagres (Elias e Eliseu) foram tão diferentes um do outro!
Elias era um solitário antisocial, como João Batista; era “um homem peludo, e com os lombos cingidos de um cinto de couro” (II Rs 1:8) que vivia no deserto. Raramente o vemos na companhia de outras pessoas, a não ser para entregar uma mensagem da parte de Deus — depois ele volta ao seu isolamento!
Eliseu, por outro lado, vivia em contato com o povo. Logo no seu chamado ele pediu a oportunidade de fazer uma festa de despedida (I Rs 19:21). Diversas vezes o encontramos na companhia dos moços (II Rs 2:15, 19, etc.), que faziam questão de contar com a presença de Eliseu (II Rs 6:1-3) nas suas tarefas.
E qual dois dois estava certo? Qual é o melhor exemplo a seguir?
Na realidade, Elias e Eliseu ilustram um fato importante: somos diferentes uns dos outros; e todos nós sabemos disso! Um sinal de amadurecimento é a capacidade de aceitar os outros, e não pensar que todo mundo precisa agir e pensar exatamente como eu.
Na igreja local onde você reúne certamente há muitas diferenças de personalidade, de temperamento, e de dom. Eu posso até preferir a personalidade de Fulano, e não a de Siclano — mas preciso lembrar que foi Deus quem colocou ambos na igreja local formando o corpo (I Co 12:18). Preciso aprender a trabalhar junto com estes que são diferentes de mim!
Somos diferentes, sim — mas somos todos alvo do amor de Deus, e todos temos o mesmo objetivo (amar e engrandecer ao Senhor); vivamos à luz disto!
© 2022 W. J. Watterson
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