Tuesday, 27 October 2020

A conversão de Lewis — Meditações 198

Desde o dia 21 de Março de 2020 a igreja local em Pirassununga esteve impossibilitada de reunir normalmente, devido à quarentena decretada no estado de São Paulo. Hoje já podemos reunir (com restrições) — estamos gratos por isso, mas não é o ideal. Durante este período tenho enviado aos irmãos e irmãs da igreja local pequenas mensagens de texto para nosso ânimo mútuo. Estas mensagens estão sendo arquivadas aqui — talvez ajudem mais alguém.

Terça-feira, 27/10/2020

A conversão de Lewis — Meditações 198

O renomado professor de Oxford, C. S. Lewis, nasceu em Belfast em 1898. Chamado de “apóstolo dos céticos” pelo seu empenho em procurar trazer muitos deles à verdade, ele deixou um legado enorme para o público cristão na forma de 38 livros, que venderam mais de 200 milhões de cópias. Em 1998, ano do seu centenário, 50 novos livros sobre a vida dele foram publicados.

Mas na sua juventude, Lewis era um convicto ateu! Antes de poder ajudar outros a encontrar a luz, ele próprio precisou ser alcançado pela graça de Deus.

A história da sua conversão teve vários episódios. Um deles foi em 1929, quando ele já tinha trinta anos de idade — um amigo (também ateu) confessou que havia investigado as bases históricas dos quatro evangelhos, e estava balançando! “Chego a acreditar que tudo aquilo realmente aconteceu!”, disse o amigo.

Diversos outros acontecimentos levaram Lewis, naquele mesmo ano, a reconhecer que havia mais no mundo do que a nossa mente entende. Na sua busca pela verdade, e elimando as opções que lhe pareciam contraditórias, ele acabou com uma única opção possível: o Cristianismo. Conhecedor das línguas originais, ele começou a ler o Evangelho de João no grego, procurando conhecer mais sobre Cristo e o Cristianismo.

E ficou impressionando com o que leu! Ele escreveu: “Eu passei a vida inteira lendo poemas, romances, literatura visionária, lendas e mitos. Eu sei como são. E sei também que nenhum deles se compara com isto!”

Deus continuou agindo na vida dele, até que ele creu no Senhor Jesus Cristo como seu único Salvador. Ele escreveu: “Em 1929 eu finalmente desisti, e confessei que Deus era Deus; e, ajoelhando, orei”. Ele havia abandonado o ateísmo, mas ainda não era salvo.

Algum tempo depois ele nasceu de novo durante uma viagem: “Quando partimos, eu não cria que Jesus Cristo é o Filho de Deus; quando chegamos, eu já cria”, foi a forma simples como ele descreveu sua conversão.

Ele saiu das trevas do ateísmo, e encontrou a vida e a luz em Cristo, pela misericórdia de Deus. Mas quantos pseudo-intelectuais continuam nas trevas, fugindo da luz — e quantos salvos olham para as trevas com um certo respeito!

Louvemos a Deus por termos sido iluminados pelo Senhor. “Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” (II Co 4:6).


© 2020 W. J. Watterson

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