Dois detalhes sobre Isaías 53

Isaías 53 contém o quarto Cântico do Servo (que inclui os últimos três versículos do cap. 52). Qual seria o centro deste Cântico?

O vinho de João cap. 2

“Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho”.

A importância de limites

Estas três coisas me maravilham,

E quatro há que não conheço:

   O caminho da águia no ar;

   O caminho da cobra na penha;

   O caminho do navio no meio do mar;

   E o caminho do homem com uma moça._

Verme!

O Salmo 22 descreve o clamor do Senhor Jesus na cruz, desamparado por todos. Ali lemos:

Descanso

“Ele dá aos Seus amados o sono” (Sl 127:2).

Há tantos avisos na Palavra de Deus contra a preguiça (Pv 6:6, etc.), e tantas exortações para sermos zelosos (II Ts 3:8, etc.), que às vezes podemos esquecer do valor do descanso. Mas é preciso lembrar que dormir é uma parte do ciclo da vida criado por Deus.

A duração das aflições

Nossa percepção da passagem do tempo é relativa. Quando sofremos, o tempo se arrasta; quando estamos alegres, o tempo voa.

O corpo do Senhor

Temos muitas referências na Bíblia ao corpo do Senhor Jesus no sentido figurativo (o pão, a Igreja, etc.), mas também algumas poucas referências ao Seu corpo físico (o “corpo da Sua carne”, como diz a Bíblia).

Velhos

Como é precioso ver, na Bíblia e ao nosso redor, pessoas avançadas em idade que continuam firmes em Deus — como disse outro, são “monumentos da misericórdia de Deus, guardados por Ele durante longos anos!”

Continuamente!

“Sê Tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente. Deste um mandamento que me salva, pois Tu és a minha rocha e a minha fortaleza” (Sl 71:3).

Servos e serviço

Há dois trechos do evangelho de Lucas que registram palavras do Senhor Jesus que parecem, à primeira vista, estar em contradição: 12:35-38 e 17:7-10. Obviamente, não há contradição — mas há, sim, um contraste enorme, que fornece uma revelação quase inacreditável da graça e da misericórdia de Deus.

Deixai-a

A história de como Maria ungiu o Senhor poucos dias antes da Sua morte (João cap. 12) é preciosa para todos os salvos, e mostra o quanto aquela família amava o Senhor. Marta servia, Lázaro estava com Ele à mesa, e Maria ungiu os Seus pés — serviço para o Senhor, comunhão com Ele e adoração a Ele. O que mais uma família poderia desejar?

Deus jurou

O Novo Testamento nos exorta categoricamente a não jurarmos (Mt 5:34-36; Tg 5:12) — não porque existe algum mal inerente num juramento, mas porque somos fracos. Não temos domínio sobre o nosso futuro nem somos onipotentes, e se jurássemos e não conseguíssemos cumprir o que juramos iríamos “cair em condenação”.

Andando e berrando

Uma das cenas mais impressionantes da Bíblia está registrada em I Samuel 7:7-12, onde lemos de duas vacas seguindo “um mesmo caminho, andando e berrando, sem se desviarem nem para a direita nem para a esquerda”. Cada passo decidido delas dizia: “Eu sei aonde estou indo …”; cada berro respondia: “… mas eu não quero ir por aqui! Quero meu filhote!”

Os pés do Senhor

No domingo passado pensamos um pouco nas referências bíblicas às mãos do Senhor Jesus Cristo no final de Lucas — neste primeiro dia da semana quero chamar a sua atenção àquilo que a Bíblia fala dos pés daquele que “andou fazendo bem” (At 10:38).

Mãos condescendentes

Finalizando esta semana como começamos, considerando as mãos do Senhor, encontramos mais uma situação em que Davi clama por socorro: “Abaixa, ó Senhor, os Teus Céus, e desce; toca os montes, e fumegarão. Vibra os Teus raios e dissipa-os; envia as Tuas flechas, e desbarata-os. Estende as Tuas mãos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das muitas águas e das mãos dos filhos estranhos” (Sl 144:5-7).

Mãos corretas

Temos meditado nesta semana sobre algumas referências nos Salmos às mãos do Senhor, que nos lembram dos Seus atos.

Mãos cuidadoras

Outro Salmo que fala sobre as mãos do Senhor é o Salmo 95: “O Senhor é Deus grande, e Rei grande sobre todos os deuses. Nas Suas mãos estão as profundezas da Terra, e as alturas dos montes são Suas. Seu é o mar, e Ele o fez, e as Suas mãos formaram a terra seca. Ó vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Porque Ele é o nosso Deus, e nós povo do Seu pasto e ovelhas da Sua mão” (Sl 95:3-7).

Mãos controladoras

Ontem consideramos as mãos confiáveis do Senhor mencionadas em Salmo 31:5. No mesmo Salmo temos outra referência às Suas mãos: “Os meus tempos estão nas Tuas mãos” (v. 15).

Mãos confiáveis

Continuando a pensar em algumas referências nos Salmos às mãos do Senhor, encontramos no Salmo 31:5 Davi dizendo: “Nas Tuas mãos encomendo o meu espírito”.

Mãos criadoras

Ontem meditamos um pouco sobre as mãos do Senhor Jesus no último capítulo de Lucas. Outra rica fonte de ensino sobre este assunto é o livro dos Salmos, que está repleto de referências às Suas mãos, lembrando-nos daquilo que o Senhor faz. Nesta semana quero considerar algumas destas referências.

As mãos do Senhor

Neste primeiro dia da semana, considere as três referências às mãos do Senhor no último capítulo do Evangelho de Lucas, após a Sua ressurreição.

As primeiras duas referências (Lc 24:36-40) falam de como o Senhor usou Suas mãos e Seus pés para mostrar aos Seus discípulos que Ele havia realmente ressuscitado dentre os mortos. As marcas dos cravos nas Suas mãos e nos Seus pés tiraram qualquer dúvida que ainda estava na mente dos discípulos assustados: “E o mesmo Jesus Se apresentou no meio deles … E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. E Ele lhes disse: Por que estais perturbados … vede as Minhas mãos e os Meus pés, que sou Eu mesmo … E dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés”.

Já pensou nisto? O Senhor escolheu, como prova da Sua identidade, os sinais dos cravos nas Suas mãos! Sinais do preço amargo  da minha redenção, da dor que Ele sofrera três dias antes daquela ocasião.

Será que foi este detalhe que fez com que os dois no caminho para Emaús O reconhecessem “no partir do pão”? (24:30-35). Pode ter sido por outras razões: talvez foi a maneira como Ele abençoou o pão; talvez a forma como o partiu; talvez o Senhor mesmo abriu os olhos deles naquela hora. Mas gosto de pensar que, ao tomar o pão e o partir, eles perceberam pela primeira vez as terríveis cicatrizes nas mãos do seu Companheiro de viagem. Durante todo o trajeto é bem possível que nem perceberam este detalhe, mas de repente viram as Suas mãos, e “O conheceram”!

Quantas vezes somos como estes dois. Caminhamos ao lado do Senhor, e nosso coração arde em nós (v. 32) pela alegria de aprender dEle. Contamos as bênçãos recebidas das Suas generosas mãos, e descansamos nEle. Mas esquecemos dos sinais dos cravos nas Suas mãos e nos Seus pés!

Da Tua morte, meu Senhor,

Sempre me lembrarei;

Teu sacrifício remidor

Jamais esquecerei.

(H. e C. 599)

Quarenta dias depois, encontramos a terceira referência às Suas mãos naquele capítulo. Os discípulos encontraram o Senhor no Monte das Oliveiras, e Ele, “levantando as mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os Ele, Se apartou deles e foi elevado ao Céu” (Lc 24:50-51). Eles olhavam enquanto Ele, com as mãos estendidas, os abençoava e subia para o Céu. Foi a última visão que tiveram dEle, até que “uma nuvem O recebeu, ocultando-O a seus olhos” (At 1:9). A visão que guardariam nas suas mentes era das mãos do Senhor estendidas para abençoá-los!

E quando Ele voltar, os sinais dos cravos nas Suas mãos serão vistos novamente — os profetas dizem que o mundo verá aquele “a quem traspassaram” (Zc 12:10; Ap 1:7, etc.), deixando claro que os sofrimentos do Calvário estarão para sempre associados com o Senhor. Ele sofreu terrivelmente em nosso lugar — os sinais dos cravos nas Suas mãos são uma solene lembrança dessas coisas.

Gosto de aplicar a nós a promessa dada a Israel: “Eu não Me esquecerei de ti; eis que nas palmas das Minhas mãos Eu te gravei” (Is 49:15-16). O Senhor nunca esquece de nós, pois Ele gravou nosso nome nas Suas mãos. Que nós jamais esqueçamos destas “Mãos carinhosas, tão maltratadas, por mim cravadas em uma cruz!” (H. e C. 505)

Mãos marcadas pelos cravos; mãos erguidas para nos abençoar! Que bênçãos temos nEle!

© 2022 W. J. Watterson

Pelos meus dois olhos

“Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: Senhor Deus, peço-Te que Te lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos” (Jz 16:28).

Eu é que fiz

“Volte cada um para a sua casa, porque Eu é que fiz esta obra. E ouviram a voz do Senhor, e voltaram” (I Rs 12:24).

Este versículo é impressionante. Dez das doze tribos de Israel haviam abandonado o rei Roboão, filho de Salomão e neto de Davi. As duas tribos que permaneceram leais à casa de Davi e ao Templo resolveram subir contra eles “para restituir o reino a Roboão, filho de Salomão” (v. 21). E o Senhor então interferiu, mandando-os de volta para as suas casas.

E obedeceram! Talvez não entenderam por que o Senhor havia prejudicado a herança de Israel, meses depois do final do ótimo reino de Salomão (que construiu o Templo), mas entenderam bem o que o Senhor disse: “Eu é que fiz isso!” E, sabiamente, voltaram para suas casas.

É fácil perceber a mão de Deus agindo nos tempos de bênção, mas nem sempre percebemos que as dificuldades desta vida também são mensageiros Seus!

Há um texto antigo (que traduzo abaixo, de forma condensada), que múltiplas fontes atribuem a um folheto encontrado na Bíblia de Darby depois da morte deste irmão. Não sei o autor, mas vale a pena meditar neste comentário sobre I Reis 12:24.

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As decepções da vida são, na realidade, apenas os decretos do amor. Eu tenho uma mensagem para ti hoje, Meu filho(a). Vou sussurá-la no teu coração, para que as nuvens tempestuosas possam ser revestidas de glória, e os espinhos sobre os quais tu andas possam perder seu aguilhão. A mensagem é curta — uma pequena frase — mas permita que ela penetre até às profundezas do teu coração, tornando-se um travesseiro no qual repousar tua cabeça cansada: “Eu é que fiz esta obra!”

Já paraste para pensar que tudo que te afeta, Me afeta também? Aquele que toca em ti toca na menina nos Meus olhos! (Zc 2:8) Quando as tentações te afligem, Eu quero que saibas que “Eu é que fiz esta obra!”

Eu sou o Deus das circunstâncias. Não te encontras onde estás hoje por causa do acaso, mas porque este é o lugar que Eu escolhi para ti. Não pediste para seres mais humilde? Veja, Eu te trouxe ao lugar onde esta lição pode ser aprendida!

Tens sofrido com falta de dinheiro? “Eu é que fiz esta obra!” Todas as coisas são Minhas, e Eu desejo que tu dependas inteiramente de Mim. Minhas riquezas são inesgotáveis — confia na Minha promessa!

Estás passando por uma noite de aflição? “Eu é que fiz esta obra!” Eu sou o Homem de dores, que sabe o que é sofrer (Is 53:3). Eu retirei de ti todo o sustento humano, para que tu Me buscasses, e assim recebesses consolação eterna!

Algum amigo te desamparou? Talvez alguém a quem tenhas exposto teu coração? “Eu é que fiz esta obra!” Eu permiti esta decepção para que tu aprendas quem é o melhor Amigo! Sim, Eu anseio ser Teu confidente!

Alguém te acusou falsamente? “Eu é que fiz esta obra!” Deixa pra lá, e venha mais perto de Mim, sob Minhas asas, longe das disputas vãs, e Eu farei sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia (Sl 37:6).

Teus planos foram totalmente frustrados? “Eu é que fiz esta obra!” Será que fizeste teus planos, e depois vieste Me pedir que os abençoes? Eu desejo planejar a tua vida!

Planejaste fazer uma grande obra para Mim, mas estás de lado, enfermo e fraco? “Eu é que fiz esta obra!” Eu não tinha tua atenção enquanto estavas tão ocupado, e desejo te ensinar algumas lições mais profundas. Meus melhores servos foram, muitas vezes, aqueles que precisaram deixar o campo de batalha, e na doença aprenderam a orar com mais eficiência!

Tens sido chamado, repentinamente, a ocupar uma posição de tremenda responsabilidade? “Eu é que fiz esta obra!” Siga em frente, confiando em Mim. Aprenderás que “o Senhor Teu Deus te abençoará em tudo o que fizeres” (Dt 15:18).

Lembre, Meu filho(a), “Eu é que fiz esta obra!” As interrupções são instruções divinas. Portanto, aplica o teu coração a todas as palavras que hoje testifico a ti. Porque esta palavra é a tua vida! (Dt 32:46-47)

© 2022 W. J. Watterson

Sede de Deus … será?

“Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por Ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Sl 42:1-2). Quando lemos estas lindas palavras do salmista, nossa alma salta dentro de nós e exclama: “Amém! É isto mesmo que eu sinto!”

Amigo!

Joseph Scriven nasceu em 1819 em Ballymoney, Irlanda do Norte (menos de vinte quilômetros da cidade onde meu pai nasceu). Salvo na mocidade, sua vida foi triste e sofrida. Aos vinte e cinco anos de idade, na véspera do seu casamento, sua noiva morreu afogada. Anos mais tarde ficou noivo novamente, mas sua noiva contraiu tuberculose. Ele ajudou cuidar dela carinhosamente durante três longos anos — até que o Senhor levou-a para a presença dEle.

Travesseiro

“E Ele estava na popa, dormindo sobre um travesseiro” (Mc 4:38). Que contraste! O Salmista diz que nosso Senhor, aquele que “fez o Céu e a Terra”, “não tosquenejará nem dormirá” (Sl 121:2-4) — mas “nos dias da Sua carne” (Hb 5:7) Ele dormiu até no meio de uma tempestade! O quadro pintado por Marcos é precioso, e enfatiza o cansaço do Senhor (não é fácil dormir num barquinho no meio duma tempestade!) e a Sua calma (dormindo sem preocupar-Se com as ondas e o vento).

Eu pagarei!

Como são preciosas estas palavras que Paulo dirigiu a seu velho amigo Filemon. Intercedendo pelo escravo fugitivo, Onésimo, que agora era irmão em Cristo, Paulo escreve: “Se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta. Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi; eu o pagarei” (Filemon 18-19).

As vestes do Senhor

“Todas as Tuas vestes cheiram a mirra e aloés e cássia, desde os palácios de marfim de onde Te alegram” (Salmo 45:8).

Vinde …

Há uma sequência interessante de expressões que o Senhor usou enquanto esteve neste mundo que são relevantes para nós hoje. As três são semelhantes, porém diferentes. Em todas elas o Senhor Jesus convidou alguém usando as palavras “vinde” (deute, no grego) e “Mim” (meh, no grego), mas cada vez há uma preposição diferente ligando estas duas palavras. As expressões são:

Depois!

“Guiar-me-ás com o Teu conselho, e depois me receberás na glória” (Sl 73:24).

Um Deus chegado!

A meditação de ontem sobre Raabe pode ter provocado insegurança em algum irmão ou irmã com consciência mais sensível. Para evitar que algum filho de Deus fique se torturando, pensando: “Será que sou imundo demais para que Deus me ame?”, pensemos hoje na forma surpreendente com que Moisés (inspirado pelo Espírito Santo) descreve a Deus em Deuteronômio 4:7: um Deus chegado!

A mulher prostituta

Diante do grito do povo e do barulho das trombetas, os muros de Jericó ruíram, e o exército de Israel correu para destruir a ímpia Jericó. Mas alguns soldados mais perto de Josué ouviram-no dizer: “Entrai na casa da mulher prostituta, e tirai-a de lá com tudo quanto tiver” (Js 6:22).

A sós com Deus

O silêncio e o isolamento são tão necessários à alma quanto o sono é para o corpo. Se quisermos ser muito usados por Deus, precisamos estar muito a sós com Deus! 

Coincidência?

No relato da cura do filho do oficial em João 4:46-54, lemos que o oficial, assim que soube que seu filho estava curado, perguntou aos servos a que horas o menino melhorara, e a resposta confirmou o que ele já sabia: “Era aquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive! E creu ele, e toda a sua casa”.

Resumo das ofertas

Nos últimos domingos temos meditado sobre os cinco tipos de oferta mencionados em Levítico caps. 1 a 7. Talvez um resumo ajude a nossa compreensão deste assunto tão importante.

Naufrágio!

Se alguém lesse Atos cap. 27 pela primeira vez e não conhecesse os personagens mencionados, poderia muito bem achar que estava lendo um trecho de Moby Dick (de Melville), Vinte Mil Léguas (de Verne) ou algum outro livro de aventuras marítimas. Lucas vai descrevendo os lugares pelos quais navegaram — Sidom, Chipre, Cilícia, Panfília, Mirra na Lícia, Cnido, Creta, Salmone, Bons Portos, Laseia, Fenice, Clauda, e conta detalhes sobre o naufrágio do navio, dando o número exato de pessoas a bordo: 276.

A intimidade do Senhor

Quão bem conhecemos a Deus? Certamente todos diremos: “Menos do que eu gostaria de conhecer!” Afinal, até Jó, tão justo e íntegro, precisou confessar quão limitado havia sido seu conhecimento de Deus (Jó 42:5-6).

Tudo!

A. J. Higgins resumiu o Evangelho com dois versículos tirados de parábolas: “Havendo ele gastado tudo … começou a padecer necessidades” (Lc 15:14); “Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a” (Mt 13:46).

Citações

Duas citações antigas de “O Caminho” nos falam sobre a importância de estarmos ocupados com Deus, enchendo nossa mente e coração com pensamentos sobre Ele. Transcrevo-as abaixo.

Contristados

Você certamente ama o Senhor, como Pedro apresenta no início da sua epístola: “… ao qual, não O havendo visto, amais; no qual, não O vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo indescritível e glorioso” (I Pedro 1:3-8). Amamos o Senhor, e nos alegramos nEle com “gozo indescritível e glorioso”!

Abaixando as asas

“Parando eles, abaixavam as suas asas. E ouviu-se uma voz vinda do firmamento, que estava por cima das suas cabeças; parando eles, abaixavam as suas asas” (Ez 1:24-25).

A oferta pela culpa

Chegamos à última das cinco ofertas mencionadas em Levítico caps. 1 a 7, nas quais temos meditado aos domingos. E logo surge uma pergunta: se já existia a oferta pelo pecado (Lv 4:1 a 5:13), por que Deus instituiu também a oferta pela culpa (Lv 5:14 a 6:7)? Qual a diferença entre as duas?

Jesus chorou

A Bíblia não foi escrita em capítulos e versículos; estes recursos tão úteis quando queremos dar uma referência de um trecho para outra pessoa, foram acrescentados muito tempo depois. Nem sempre entendemos por que alguns versículos são tão grandes, e outros tão pequenos; mas no caso de João 11:35, temos que aplaudir o discernimento do irmão responsável por esta divisão (um francês chamado Robert Estienne, século XVI) que deixou estas duas palavras sozinhas, formando um versículo inteiro: “Jesus chorou!” Na versão que uso, é o menor versículo da Bíblia — e em termos literários, é pequeno demais para ser um versículo!

Temor de Deus

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Com ligeiras variações de tradução, esta verdade se encontra nos três primeiros livros da parte poética da Bíblia: Jó (28:28), Salmos (111:10) e Provérbios (1:7, 9:10). Sendo repetida desta forma, percebemos sua importância. Mas o que ela significa?

Visões celestiais

Quando foi que os pastores receberam a notícia exclusiva e gloriosa do nascimento do Salvador? E quando foi que ouviram o coro angelical cantando no meio da noite, só para eles? Foi quando “estavam no campo e guardavam … o seu rebanho” (Lc 2:8-15).

Quebrantando com palavras

Quando Jó disse aos seus amigos: “Até quando … me quebrantareis com palavras?” (Jó 9:2), sentimos pena dele — mas não ousamos criticar seus amigos, pois sabemos que nós também já quebrantamos os outros com palavras!

Esdras e Neemias

Ontem pensamos resumidamente sobre o quanto Elias e Eliseu eram diferentes um do outro, mas trabalharam juntos. Vemos o mesmo princípio em Esdras e Neemias, como destacado por A. J. Higgins (“O Caminho” 65).

Elias e Eliseu

É interessante ver que os dois profetas de Israel que se destacaram pelos seus milagres (Elias e Eliseu) foram tão diferentes um do outro!

Oferta pelo pecado

Olhando para a oferta pelo pecado do sacerdote e da congregação (Lv 4:1-21), dois detalhes no ritual chamam nossa atenção: o sangue do novilho era levado para dentro do santuário, e o corpo era queimado fora do arraial, e não sobre o altar do Tabernáculo.

Vendando-lhe os olhos

Lucas nos informa que uma das primeiras coisas que os judeus fizeram com o Senhor Jesus após prendê-lO, antes mesmo de reunirem os anciãos, foi que puseram uma venda sobre os Seus olhos, e “feriam-no no rosto, e perguntavam-lhe, dizendo: Profetiza, quem é que Te feriu?” (Lc 22:64).

Salmo 23 (final)

Esta semana temos meditado sobre o Salmo do Pastor. Diversas vezes nestas meditações referi-me ao Senhor como o Bom Pastor (afinal, o Salmo O apresenta como Pastor, e “Bom” é o adjetivo que automaticamente identificamos com “Pastor” por causa de João 10:11-18).

Salmo 23 (f)

Chegamos ao último versículo do Salmo do Pastor: “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor para sempre!”

Salmo 23 (e)

O v. 5 do Salmo do Pastor diz: “Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges a minha cabeça com óleo; o meu cálice transborda”.

Salmo 23 (d)

O v. 4 do Salmo do Pastor é igualmente precioso:

f) “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam”.

Salmo 23 (c)

Continuando esta reedição de pensamentos sobre o mais conhecido dos Salmos, pense um pouco agora no v. 3, onde vemos como o Pastor cuida da ovelha espiritualmente enferma.

A oferta pacífica

Continuando as meditações aos domingos sobre as ofertas mencionadas em Levítico 1 a 7, chegamos hoje na oferta central das cinco, que fala dos benefícios plenos que nós recebemos pela morte de Cristo.

Salmo 23 (b)

O Salmo do Pastor revela diversos aspectos de como o Pastor do Salmo cuida de nós:

O Pastor do Salmo

Dois anos atrás meditamos juntos sobre o Salmo 23. Há poucas frases da Bíblia mais conhecidas do que aquela que inicia este Salmo: “O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará!” O que elas representam para nós?

Palavras estrangeiras

Com algumas (pouquíssimas) exceções, a Bíblia foi escrita em Hebraico (o Velho Testamento) e Grego (o Novo Testamento). Quando lemos a Bíblia em Português encontramos estes idiomas traduzidos para nós. Mas de vez em quando nos deparamos com algumas palavras avulsas (geralmente nomes geográficos) que os tradutores decidiram transliterar (“escrever usando palavras correspondentes em outra língua”) ao invés de traduzir (“expressar o sentido em outra língua”).

Vê-lo-ei

Mais de dois anos atrás (7/5/2020), meditamos sobre uma das passagens mais preciosas do livro de Jó, quando ele disse: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a Terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus. Vê-lO-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros O contemplarão; e por isso as minhas entranhas se consomem no meu interior” (Jó 19:25-27).

Deus é fiel!

“Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas Deus é fiel, e não vos deixará tentar acima do que podeis suportar, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (I Co 10:13). “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Asia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos” (II Co 1:8).

Final antes do fim

A. J. Higgins (https://heaven4sure.com/2022/05/08/it-doesnt-get-any-better/) chama atenção a duas frases na Bíblia que parecem contraditórias. O Salmo 72 termina com estas palavras: “Aqui acabam as orações de Davi, filho de Jessé”, e em II Samuel 23:1 lemos: “E estas são as últimas palavras de Davi”. Só que Davi continuou escrevendo! O Salmo 72 não foi, literalmente, seu último Salmo, nem II Samuel 23 registra, literalmente, suas últimas palavras! O que estes trechos significam?

Oferta de alimentos

Domingo passado pensamos no holocausto, uma oferta que tinha como característica singular o fato de tudo ser queimado sobre o altar. A segunda oferta mencionada em Levítico é a oferta de alimentos (ou manjares), e a característica que distingue esta oferta é que ela era sem sangue. Nesta oferta não eram oferecidos animais sobre o altar, mas alimento!

A Si mesmo

Os persas contam uma história interessante envolvendo um de seus imperadores. Sendo um homem muito sábio e bondoso, ele costumava se disfarçar de um pobre mendigo e passar tempo com seus súditos, procurando conhecer melhor, no anonimato, as condições em que eles viviam.

Fraco, mas forte

Quase todo mundo conhece as palavras de Paulo em II Coríntios 12:10: “Quando estou fraco, então sou forte”. Mas muitas vezes interpretamos mal estas palavras, como se elas mostrassem o segredo para descobrirmos a nossa própria força interior. Na realidade, é o contrário!

Provisão proporcional à necessidade

Em 30/04/2020 meditamos sobre como a misericórdia de Deus brilha de forma preciosa não só nas três situações em que Elias recebeu alimento da parte de Deus de forma milagrosa, mas até mesmo na ordem cronológica destas três experiências. À medida que o ânimo de Elias diminuía e sua tristeza aumentava, a provisão de Deus se tornava mais especial e preciosa:

Dois dias ou um ano

Há pessoas que gostam de viver correndo — outras preferem fazer tudo de forma calma, sem pressa. Mas o povo de Israel não tinha muita escolha (pelo menos em relação às suas viagens durante os 40 anos no deserto)!

A bênção divina

O final de Números cap. 6 provavelmente seja a parte mais citada deste livro:

“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de  ti; o Senhor sobre ti levante o Seu rosto e te dê paz.” (Nm 6:24-27).

Soberania de Deus

(Traduzido de A. J. Higgins, Truth and Tidings)

Duas vezes no Novo Testamento lemos de decretos feitos pelo imperador de Roma — decretos que Deus usou para fazer a Sua própria vontade! O imperador de Roma foi uma mera caneta nas mãos de Deus para escrever mais uma página da História.

Holocausto

Domingo passado começamos a pensar sobre os cinco tipos de sacrifício mencionados em Levítico caps. 1 a 7. Todos representam o sacrifício oferecido pelo Senhor Jesus Cristo no Calvário, mas cada um destaca um aspecto diferente deste sacrifício.

Com Cristo no barco (Mt 14:22-33)

Quando entraram no barco aquela tarde, os discípulos sentiam-se eufóricos. Haviam acabado de participar de um milagre impressionante, distribuindo alimento para cinco mil homens (além de mulheres e crianças). Eram apenas cinco pães e dois peixes, mas a multidão toda comeu até ficarem satisfeitos.

Deus esquece?

Esquecer é um defeito, não é? E Deus não tem defeitos! O nosso Pai é onisciente, e sabe tudo: passado, presente e futuro. Então como Ele pode dizer, tantas vezes (Is 43:25; Jr 31:34; Hb 8:12; 10:16-17), que não Se lembra dos pecados que Ele perdoa?

O prêmio dos pobres

Ontem meditamos sobre o fato do Senhor ter escolhido nascer num lar pobre. Pouco tempo depois do Seu nascimento, Deus disse: “Toma o Menino e Sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que Eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para O matar” (Mt 2:13).

A oferta dos pobres

É comovente ver como Lucas chama nossa atenção para a pobreza da família onde o Senhor Jesus Cristo nasceu, ao destacar que José e Maria trouxeram a oferta dos pobres (veja detalhes no final). Lendo isto, nos maravilhamos ao lembrar que o único Homem que podia escolher onde e quando nascer, escolheu nascer e ser criado em um lar pobre de Nazaré!

O Altíssimo domina

Três vezes em Daniel cap. 4 lemos que “o Altíssimo domina sobre o reino dos homens” (vs. 17, 25, 32). Como perguntei ontem, repito hoje a pergunta (para mim mesmo): eu creio realmente nisto? Não só teoricamente, mas no cotidiano?

Pode ser hoje

Exatamente dois anos atrás escrevi o mesmo que escrevo agora: o Arrebatamento pode ser hoje! Talvez demore muito ainda — mas pode ser hoje!

Sacrifícios e ofertas

Nestas pequenas Meditações, tenho procurado usar o domingo para levar nossas mentes ao Senhor Jesus Cristo, pois é o dia da Sua ressurreição, o dia que Ele instituiu para que lembrássemos dEle. Nos próximos domingos, se Deus permitir, quero considerar algumas coisas sobre Cristo que vemos nas ofertas de Levítico.

Quem te faz diferente?

A pergunta acima faz parte da exortação de Paulo aos coríntios. O versículo inteiro diz: “Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido?” (I Co 4:7).

Vazia!

Noemi voltou de Moabe arrasada. Nos dez anos que passou por lá, ela sepultou seu marido e seus dois únicos filhos. Sozinha e desamparada, ela voltou para Belém, sua cidade natal, e chegando lá, desabafou: “Não me chameis Noemi [“agradável”]; chamai-me Mara [“amargura”]; porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso. Cheia parti, porém vazia o Senhor me fez tornar” (Rute 1:20-21).

Descanso em servir

No trecho tão conhecido que encerra Mateus 11, o Senhor prometeu dois descansos: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei [anapauo; “darei descanso”]. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso [anapauo] para as vossas almas”.

Manchas no Sol

F. W. Boreham (1871-1959) certa vez viajava de trem pela Nova Zelândia. Fazia dias que chovia sem parar, e além da chuva ele e seus companheiros de viagem ainda precisavam se submeter ao falatório cansativo e repetitivo de um jovem cientista, empenhado em convencer a todos que a culpa pelo mal tempo era das manchas no Sol.

Levando os nomes

Em Êxodo 28 lemos duas vezes de Arão levando os nomes dos filhos de Israel: "Arão levará o seus nomes sobre ambos os seus ombros, para memória diante do Senhor … Assim Arão levará os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no santuário, para memória diante do Senhor continuamente" (Êx 28:12, 29).

Conforme o modelo

O livro de Êxodo tem duas partes principais. Nos primeiros 18 capítulos temos o empolgante relato de Israel sendo libertado do Egito e levado até o monte Sinai. Lemos das dez pragas, a instituição da Páscoa, a travessia do Mar Vermelho … a leitura destes capítulos é emocionante!

Tão só!

“E, chegada já a tarde, estava ali só” (Mt 14:23).

No início da pandemia meditamos sobre o isolamento suportado pelo Senhor Jesus — neste primeiro dia da semana, querendo adorar ao nosso amado Senhor, pensemos novamente neste assunto comovente.

O homem da orelha furada

Se você vivesse nos dias do Velho Testamento e encontrasse um homem com a orelha furada em Israel, você poderia dizer: “Este homem ama verdadeiramente a sua família!”

"Nunca tirou…"

Em Êxodo 13:21-22 lemos: “E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de  fogo, de noite.”

“Nem dela quebrareis osso” (Êx 12:46)

Ao instituir a Páscoa, Deus deu várias instruções a Moisés e Arão (Êx 12:43-49), entre as quais havia este detalhe: nenhum osso do cordeiro pascal poderia ser quebrado (instrução que foi repetida em Números 9:12).

Cevada e trigo

Por ocasião da sétima praga no Egito (a saraiva), a Bíblia registra um detalhe curioso: “E o linho e a cevada foram feridos … mas o trigo e o centeio não foram feridos” (Êx 9:31-32). Por que precisamos ser informados sobre estes grãos? Parece um detalhe sem importância — mas ele revela o cuidado de Deus com aquilo que representa o Seu Filho.

As lágrimas de José

Ontem pensamos sobre José chorando ao rever seus irmãos (Gn 42:24, 43:30, 45:14-15). Ele chorou também na morte do seu pai (50:1) — mas suas lágrimas mais amargas estavam reservadas para o finalzinho de Gênesis!

José “procurou onde chorar”

Ano passado pensamos aqui sobre uma lição que ainda é válida para mim hoje — permita-me destacá-la novamente.

Repara nesta frase tão interessante na história de José: “E José apressou-se, porque as suas entranhas comoveram-se por causa do seu irmão, e procurou onde chorar; e entrou na câmara, e chorou ali” (Gn 43:30). 

A exaltação de Cristo

Há muitas semelhanças (e contrastes) entre as três “epístolas da prisão” — Efésios, Filipenses e Colossenses. Preso em Roma, Paulo foi inspirado a escrever sobre as glórias insondáveis de Cristo.

Repare como cada uma dessas epístolas destaca algum aspecto da exaltação de Cristo.

Toda a minha glória

Quando os irmãos de José estavam de partida para Canaã para contar ao seu velho pai que José ainda estava vivo, ele lhes fez um pedido: “Fazei saber a meu pai toda a minha glória no Egito” (Gn 45:13). José conhecia seu pai, e sabia muito bem que Jacó ficaria contente em saber que José ocupava uma posição de honra no Egito. Falar bem de José seria a melhor forma de agradar o velho Jacó.

Prisão

Começamos esta semana pensando na provação de Abraão, confiando em Deus mesmo diante de um altar onde jazia seu filho amado. Na terça, pensamos sobre o susto que Isaque tomou quando percebeu como Deus abençoara o filho que ele, Isaque, rejeitara. Na quinta-feira pensamos na luta de Jacó em Peniel. A próxima geração desta família também teve suas provações, e o melhor exemplo disto é José sendo lançado na prisão.

Peniel

A luta de Jacó com Deus em Peniel (Gn 32:24-32) é uma das histórias mais impressionantes da Bíblia. Deus provou Abraão pedindo o seu filho Isaque (Gn 22); Deus provou Isaque tornando sua esposa temporariamente estéril (Gn 25:21); mas Deus provou Jacó numa luta corpo a corpo! Que evento extraordinário!

Quantas dúvidas e temores devem ter assolado o coração de Jacó naquela ocasião! Sozinho em Peniel, à noite, de repente um homem aparece na escuridão e começa a lutar com ele! O que Jacó deve ter pensado?

“Mas quem é que está lutando comigo? Será um ladrão? Um enviado de Esaú? E o que ele quer comigo?” Lutando pela sua vida, sem saber direito o que acontecia, Jacó de repente entendeu tudo. O seu Oponente tocou na juntura da sua coxa, e instantaneamente Jacó estava derrotado.

Como interpretar estas coisas? Quanto mais lemos o trecho, mais ficamos convencidos que são “águas profundas … rio pelo qual não se [pode] passar” (Ez 47:5).

Mas mesmo não entendendo os detalhes, podemos perceber claramente o resultado final — quando o Sol raiou após o encontro de Jacó com Deus, Jacó “manquejava da sua coxa”. Ninguém testemunhou a luta; mas quando ela acabou, Jacó não conseguia esconder a diferença no seu andar! Até parecia um defeito — afinal, é melhor andar bem do que manquejar — mas na realidade era um sinal de maturidade espiritual!

Todo salvo precisa passar por experiências como esta de Jacó. Experiências que nos transformam, e nos levam a dar graças a Deus por Ele ter vindo até nós na nossa presunção e orgulho, e por hoje manquejarmos da nossa coxa! Deus é aquele que “resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4:6) — Ele precisa tirar de nós o orgulho e a autossuficiência!

Algumas raízes de orgulho não saem facilmente do coração! Se o Senhor te encontrou em Peniel hoje, não resista — clame apenas pela bênção dEle, e dê graças pelo manquejar que te acompanhará até o fim da sua carreira terrestre, e que será prova evidente de que você esteve na presença do Senhor.

“Provando-me Ele, sairei como o ouro” (Jó 23:10).

© 2021 W. J. Watterson

Deus de Betel

Cada um dos inúmeros títulos que Deus recebe na Bíblia enfatiza algum aspecto específico deste grande Deus que é nosso Pai. Alguns destes títulos são repetidos muitas vezes — “Deus de Israel”, por exemplo, aparece mais de 200 vezes na Bíblia. Mas outros aparecem só uma vez nas Escrituras, entre os quais está “o Deus de Betel” (em Gênesis 35:7 aparece a forma composta deste título: “E edificou ali um altar, e chamou aquele lugar El-Betel”).

O significado do nome “Betel” (Casa de Deus) é importante, mas o contexto (Gn 31:12-13) onde este título é usado destaca outra coisa — a fidelidade de Deus para com os Seus servos. Lendo Gênesis 31 percebemos que Jacó estava desanimado, sentindo que Labão se aproveitava dele. Parecia que ele trabalhava em vão, e que era constantemente enganado pelo seu sogro (v. 7). Mas Deus interferiu nesta história, e revelou-Se a Jacó como “o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde Me fizeste um voto” (veja Gn 28:20-22). E este Deus de Betel diz a Jacó: “Eu tenho visto tudo o que Labão te fez”.

É como se Deus estivesse dizendo: “Jacó, você lembra de Betel? Eu lembro! Ali você ungiu uma coluna como sinal do voto que você fez comigo. Em Betel você escolheu ficar do Meu lado. E, apesar das suas muitas falhas e erros desde aquele dia, Eu não me esqueci de você. Aliás, Eu nunca esqueço daqueles que são Meus. Não fique desanimado — Eu, o Deus de Betel, tenho visto tudo o que Labão te fez!”

Que incentivo para nós hoje! Se a luta está pesada e difícil, lembre do Deus de Betel. Você creu no Senhor Jesus e recebeu a vida eterna? Você testemunhou disto publicamente pelo batismo? O Deus de Betel lembra destas coisas, e nunca desampara aqueles que se entregam nas mãos dEle.

Mesmo “se formos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar-Se a Si mesmo” (II Tm 2:13).

“Eu sou o Deus de Betel — Eu tenho visto tudo que te fizeram”

© 2021 W. J. Watterson

Estremeceu

Gênesis cap. 27 conta a história vergonhosa das mentiras e contendas na família de Isaque. Rebeca, sua esposa, instigou o filho mais novo a fingir que era o mais velho, e assim “roubar” a bênção vinda do seu velho (e cego) pai.

Tudo correu conforme o combinado, e o plano maligno de Rebeca funcionou. Mas quando Isaque percebeu o que havia acontecido, lemos que ele “estremeceu … de um estremecimento muito grande” (Gn 27:33).

Em um instante, tudo desmoronou — a verdadeira situação dos relacionamentos pessoais na família de Isaque ficaram escancarados! Pai e mãe preferindo um filho sobre o outro, intrigas, mentiras — tudo estava errado!

Mas penso que o pior, para Isaque, foi finalmente perceber que ele havia lutado contra Deus! Antes dos meninos nascerem Deus havia revelado que “o maior servirá o menor” (25:23), e Isaque deveria ter aceitado a escolha divina. Mas ele amava Esaú, e talvez raciocinou: “Sim, Deus escolheu Jacó para ser abençoado — mas minha responsabilidade, como pai, é abençoar o primogênito! Não estou errado em fazer assim!”

Não ousamos julgá-lo. Quantas vezes fazemos o mesmo, e tentamos provar para nós mesmos que nossa desobediência é justificada! Sabemos, lá no fundo, que estamos errados, mas conseguimos nos convencer que estamos certos!

Até que, um dia, “a ficha cai”, e estremecemos na presença de Deus!

Que Deus nos ajude a corrigirmos os nossos pensamentos na presença dEle, e nos livre deste “estremecimento muito grande”.

“Procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens” (At 24:16).

© 2021 W. J. Watterson

Tornaremos

Toda vez que lemos Gênesis cap. 22, nosso coração se aperta ao pensarmos na profundidade do vale que Abraão trilhou quando Deus pediu o seu filho. E se fosse comigo? E se Deus pedisse o meu “Isaque”?

Mas também louvamos a Deus por entender que, no final das contas, Deus impediu Abraão de fazer mal ao seu filho — e este mesmo Deus “nem a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós” (Rm 8:32).

E entre estes dois extremos, nos impressiona a fé de Abraão! Saindo para oferecer seu filho em holocausto, ele disse aos moços que ficaram vigiando a bagagem: “Eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós”. Não “tornarei”, mas “tornaremos” — “eu e moço tornaremos!”

Hebreus explica a base da sua fé: “Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar” (Hb 11:18). Deus fizera promessas em Isaque que não haviam ainda sido cumpridas, então Abraão raciocinou: “Isaque viverá — e se a prova for até o fim, então Deus ressuscitará meu filho!” Ele nunca ouvira falar de alguém sendo ressuscitado antes — era algo inédito na história da humanidade. Mas Abraão creu que Deus podia fazer o impossível!

“Jesus disse-lhes: Tende fé em Deus” (Mc 11:22).

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Tocando o leproso

O comportamento do Senhor Jesus no caso da cura do leproso tem confortado o coração dos salvos há séculos. É a terceira cura que Lucas descreve em seu evangelho, inspirado pelo Espírito Santo, e apresenta um contraste em relação às primeiras duas.

A primeira cura foi em Cafarnaum, na sinagoga. Lemos de um homem com um “espírito de um demônio imundo” (4:31-37); o Senhor “repreendeu” o demônio e libertou o pobre homem desta enfermidade espiritual.

No mesmo dia, Ele encontrou a sogra de Pedro que estava com febre (4:38-39). Não era um demônio que atormentava a mulher, era um problema físico — mas da mesma forma que o Senhor havia repreendido o demônio, Ele também “repreendeu a febre, e esta a deixou”! Tanto a febre quanto o demônio curvaram-se diante da autoridade do Senhor!

Depois lemos de várias pessoas sendo curadas, sem detalhes (4:40-41), seguido do milagre da pesca no início do cap. 5. O próximo indivíduo libertado pelo Senhor foi o leproso (5:12-14).

Desta vez, porém, não houve repreensão, mas lemos: “E Ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: ‘Quero, sê limpo’. E logo a lepra desapareceu dele”. Lucas está destacando o amor do Senhor, não Sua autoridade.

O Senhor não precisava tocar no leproso. Afinal, Ele curou um jovem que estava morrendo em Cafarnaum quando Ele estava em Caná (as duas cidades estão cerca de 25 km uma da outra em linha reta). Ele não precisava — mas Ele queria! Os outros teriam medo de aproximar-se do leproso, e jamais o tocariam para não serem contaminados com a lepra — mas o Senhor mostrou compaixão e carinho para este homem desprezado e abandonado.

Este é o nosso Salvador. O pecado não podia corrompê-lO de forma alguma; Ele é tão santo que o inimigo não encontrava brecha nenhuma nEle (“… o príncipe deste mundo … nada tem em Mim”; Jo 14:30). E este Homem absolutamente santo quer purificar um leproso imundo como eu!

Já é precioso pensar que Ele quer me purificar — mais ainda é ver como Ele o faz! Repreendendo a lepra? Não — tocando o leproso!

“Em mim, que sou o principal [pecador], Jesus Cristo [mostrou] toda a Sua longanimidade” (I Tm 1:16).


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Pai e mãe

 

Salomão apresenta diversos aspectos da união de pai e mãe na criação dos filhos no livro de Provérbios:

União nos ensinos: “Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de  tua mãe” (1:8). Tanto o pai quanto a mãe participam na instrução e no ensino dos filhos.

Meditações 690 a 714

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Meditações 680 a 689

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Meditações 670 a 679

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Meditações 660 a 669

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Meditações 637 a 649

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